Por a 21 Março 2023

No dia que se assinala o Dia Internacional da Cor, reunimos ideias, sugestões e inspirações onde o denominador comum é uma paleta infindável de tons. Descubra-as.

Dia 21 de março marca o início da primavera no hemisfério norte, assinala-se o Dia Mundial da Árvore e celebra-se o Dia Internacional da Cor. Focando este elemento que tanta importância tem nas nossas vidas e nas nossas casas, fizemos um apanhado das ideias, conclusões, inspirações e orientações. Mas não só. Deixamos uma sugestão cultural: visitar a exposição que a Associação Portuguesa da Cor em parceria com o Santo Infante inauguram no Chiado.

Viva Magenta

© Pantone

Começamos por relembrar aquela que é a cor eleita pela Pantone como a do ano 2023. Denominada “Viva Magenta”, é uma cor “corajosa, destemida e pulsante”, e que “promove otimismo e alegria”. Segundo a empresa norte-americana, “o Viva Magenta é poderoso e fortalecedor, é um vermelho animado que encoraja a experimentação e a auto-expressão sem restrições”. Se procura inspiração para a incluir no seu quotidiano, reunimos algumas ideias aqui.

Palavra de especialista

Susan Fischer, © Ed Robinson

No Príncipe Real, Susan Fischer criou a Color Shop, um espaço concebido para que qualquer pessoa possa ter um encontro com a cor. Mas este não é o único serviço que a chilena a viver em Lisboa tem para oferecer. Da consultoria aos workshops, passando por retiros imersivos e criativos, Susan dedica os dias a levar a cor a quem a quiser abraçar. Nesta entrevista à Urbana, explica-nos os benefícios da cor e a melhor forma de a usarmos.

A quinta parede também pode ter cor

Passemos a casos práticos. Vamos imaginar que, inspirada pelo que leu até aqui, quer apostar na cor, mas não tem coragem para pintar as paredes. A boa notícia é que pode pintar o teto! É verdade. Apresentamos neste texto algumas inspirações para o fazer, com resultados bastante surpreendentes.

Dicas de arquiteto

Casa Ord, © Warren Heath

Elsa Matias e Fernando Hipólito, uma dupla bem conhecida de todos os portugueses, explicam neste artigo, como fazer da cor um aliado na decoração dos espaços. Anote as sugestões e ponha-as em prática esta primavera.

Casas-de-banho coloridas

Se está a ponderar começar a introdução de cor pela casa-de-banho, saiba que é uma opção arrojada mas com resultados comprovados. Neste texto, reunimos algumas sugestões e imagens para se inspirar. Das cores alegres aos dourados, não esquecendo os azuis e os neutros, porque estes últimos também são cor.

Viver a cor

© French and Tye

Uma casa colorida pode parecer para muitos uma opção assustadora, mas não para os proprietários das casas que se seguem. Relembramos a Mo-tel House, uma remodelação do piso térreo de uma casa vitoriana em Islington, para uma jovem família de quatro pessoas, assinada pelo coletivo Office S&M.

Ou o projeto da arquiteta Guta Louro para a sua casa alugada em Midtown Manhattan (Nova Iorque), antes de se mudar para Austin, no Texas, no fim da pandemia.

© Romulo Fialdini

Portugal a Cores

Por último, deixamos a sugestão de uma exposição que inaugura hoje e que é organizada pela Apcor, com a curadoria do Santo Infante, e que celebra o Dia Internacional da Cor, 21 de março, como sinal de esperança, otimismo e vida, entre todos os portugueses. A exposição terá lugar na na Fabrica Features, Mega Store da Benetton do Chiado, onde irá permanecer até dia 18 de abril.

Para o efeito, o Santo Infante desafiou 15 artistas a criar peças únicas tendo como elemento principal a cor. A estas obras juntam-se peças de decoração de oito marcas, que trabalham as mesmas cores das obras.

“Nesta exposição queria trabalhar a cor, mas também diversas técnicas de artesanato que muitos destes artistas desenvolvem no seu trabalho. A exposição está divida em cinco cores (azul, verde, amarelo, laranja, vermelho) tendo sido cada espaço trabalhado por diferentes artistas e marcas, criando ambiente únicos, onde a sensação crómática se sobrepõem a todas as outras. A ideia é que em cada espaço o visitante se sinta invadido por uma cor especifica e pelas sensações que esta lhe causa, só depois numa análise mais detalhada percebe os materiais e texturas que dão forma a cada objeto”, explica Paz Braga, fundadora do Santo Infante e curadora da exposição Portugal a Cores.

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