Por a 23 Fevereiro 2024

Adquirida em 2003, esta casa algarvia do início do século vinte mantém viva a sua história, dando abrigo a uma família que ali se recolhe nos dias de pausa. 

Edição: Isabel Figueiredo / Fotografia: Vasco Célio / Produção: Amparo Santa-Clara

Nada foi feito estruturalmente, tendo sido mantidos os acabamentos e revestimentos de origem, dadas as suas características, que lhe asseguram a beleza genuína e a tipicidade deste tipo de arquitetura residencial algarvia. 

Datada do início do século vinte, a casa foi construída em 1937 e é composta por vários volumes: o edifício principal e os anexos, ornamentados com as suas chaminés típicas, as molduras das janelas em cor contrastante, a tijoleira local ou as abóbadas de pedra no interior. A casa principal é dividida em dois andares e integra os cinco quartos, quatro casas de banho, três salas, a cozinha e um pátio interior.  

Lá fora, o espaço exterior, de generosas dimensões, tem duas piscinas, uma coberta e aquecida, para os dias mais frios, um campo de ténis, além dos vários terraços, cobertos e descobertos. O jardim, de grandes proporções, exibe uma variedade de espécies autóctones, que perfumam e coloram o ambiente.

No total, a área bruta privativa soma 332m2 e a área do lote estende-se aos 2582m2, privilégio desta família e seus amigos, que ali procuram o descanso e o convívio, em dias de férias e em fins de semana ocasionais.   

A bonita entrada abobadada, a sala principal, o pátio interior e toda área envolvente do exterior constituem alguns dos principais predicados do projeto residencial e são destacados como os preferidos dos seus visitantes. 

Localizada numa zona rural, em Benfarras, a poucos quilómetros de Vilamoura, de Boliqueime e das praias, a casa encerra ainda outras qualidades, sendo uma delas a privacidade, combinada com a vantagem de nem por isso estar longe dos atrativos do Algarve.

A vista de mar e campo são únicas. E, depois, aquela mescla de branco caiado e de azul, nas barras e nas molduras das janelas, na fachada, acentuam a sua tipicidade e beleza, a sua simplicidade e encanto. Contribuem ainda para este encanto tão genuíno, e local, os tetos altos de cana e as vigas, os tetos abobadados de pedra, a tijoleira de Santa Catarina, a calçada tradicional… E tudo isto harmoniza com a decoração, que combina móveis e objetos de família com outras adquiridas especialmente para o efeito, bem como os têxteis, cerâmicas e quadros. 

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