Projeto: Marilia Pellegrini Arquitetura; Área: 60m2; Fotografias: Ruy Teixeira Via Archdaily
A Casacor São Paulo 2019 recebeu este projeto da arquiteta Marilia Pellegrini, a Casa Contentor que mostra como é possível transformar contentores numa casa moderna e funcional. O conceito deste tipo de projeto baseia-se na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. A casa foi equipada com peças desenhados pelo aclamado designer Oki Sato do Studio Nendo.
De entre as muitas vantagens, conta-se ainda o tempo de elaboração e execução deste modelo de construção, que é infinitamente mais curto, mais limpo, rápido, seco e com 100% de reaproveitamento de materiais.




Apesar das diversas vantagens, há ainda uma certa desconfiança instaurada, motivada especialmente pela popularização de acabamentos industriais e simples para este tipo de edificação, criando ambientes frios e impessoais. A missão de provar o contrário coube a Marília Pellegrini.






A casa de 60m² foi feita a partir de dois contentores acoplados e conta com espaço de living, cozinha e lavandaria integrados, além de uma suíte com um WC confortável.
Os ambientes são dominados por tons de branco cujo papel é ampliar o espaço e compor o clima minimalista com acabamento impecável para que o contentor em si e toda a sua estrutura ficasse impercetível aos olhos.
A atmosfera japonesa de racionalização dos espaços e design inteligente está presente por via do conceito evocado por Kenya Hara (diretor de criação da MUJI ), no seu “design of emptiness” que serviu de grande inspiração para a arquiteta. Dentro desta lógica, peças do aclamado designer Oki Sato do Studio Nendo estão aqui presentes.


Para revestir a fachada externa, os pisos e brises, a arquiteta escolheu a superfície ultracompacta Dekton da Cosentino. Estes materiais, que reproduzem a aparência nobre dos mármores, possuem propriedades de alta resistência a raios solares, riscos, manchas, abrasão e foram a escolha da arquiteta neste projeto por poderem revestir o contentore interna e externamente dando um acabamento unificado com sofisticação e dessa forma não é possível dizer que a casa foi feita a partir de contentores.
A escolha do contentor foi pautada pelas necessidades do mundo contemporâneo: “Pensei que o conceito da casa poderia funcionar muito bem, por exemplo, como um pavilhão para hóspedes num terreno de uma casa já existente.
Um projeto minimalista, que não concorre com nenhum estilo, nem mesmo com a natureza”. A casa contentor conta ainda com uma área externa de 90m² com área verde, árvores frutíferas e um banco esculpido em granito brasileiro desenhado pelo escritório, montado in loco com 204 chapas idênticas formando um espiral.
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Fotografia: Joe Fletcher Projeto: Feldmand Architecture




A casa vive de grandes planos envidraçados e portas deslizantes, do chão ao teto, para afogar o espaço em luz, iluminando os acabamentos limpos e simples de cedro amarelo do Alasca e o cimento polido, criando uma paleta de materiais coesa, unindo o interior e o exterior da casa.
A mobília é minimalista e em tons neutros – mas ousada na forma – permitindo que os verdes profundos da paisagem exuberante tenham a primeira palavra.
A área de estar, jantar e cozinha funcionam de forma unida num piso de plano aberto, contando com agrupamentos de móveis que mantêm uma sensação de calma e serenidade e asseguram a ordem necessária.
A arquitetura de interiores, o trabalho de marcenaria e os móveis chamam a atenção horizontalmente, criando níveis lineares e coesos, pontos focais em toda a casa.
A luz incide em padrões delicados nos armários personalizados cinza carvão macio da Mueller Nicholls, dando à cozinha um acabamento quente e natural.
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O apartamento existente não estava à altura das necessidades dos novos proprietários. Como tal, os arquitetos do coletivo CAMA A projetaram um novo layout com foco na sala e apostaram nas qualidades das novas superfícies.




Um desejo partilhado pela família era ter uma sala de jantar aberta com uma cozinha moderna e luminosa. Para tal, a cozinha, anteriormente separada, teve der ser transferida do lado do pátio para a grande sala de jantar, que é unida à sala de estar.
O WC antigo também foi transferido para o lugar da cozinha preexistente dando lugar a um closet. Todos os antigos pisos em parquet foram renovados e os quartos desenhados segundo o mesmo conceito: a uniformidade da cor.
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Fotógrafo: Gordon Beall; Projeto: Harrison Design
As portas de vidro dobráveis abrem-se para ao exterior, enfatiando a forte ligação com a paisagem.


O teto inclinado e janelas superiores aumentam a sensação de espaço. O uso de materiais orgânicos aquece a estética moderna, com teto e piso de cedro feitos a partir de barris de uísque recuperados.
Lá, dentro há duas colunas de estantes que se abrem para revelar um lavabo e uma área de arrumação. Na parte traseira, há um terraço. Fotógrafo: Gordon Beall
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Fotografia: Alexander Bogorodskiy


A pequena casa localiza-se no bairro o Visconde, em Peniche, erigido sobre as arribas, em local fronteiro à Fortaleza e onde predomina uma arquitetura de cariz essencialmente popular. Fica muito próxima do centro da cidade e das principais praias. Como nos descreve Maria Barros, “trata-se de uma pequena habitação com um desenho muito simples, que serve de paragem obrigatória a um arquiteto paisagista com uma forte paixão pelo surf, motivo pelo qual escolheu este destino, que continua a ser o palco dos mais prestigiados surfistas do mundo.





O cliente pretendia uma casa funcional, com uma decoração simples e de fácil manutenção, como tal, uma das exigência foi a de integrar na sala um espaço de trabalho para, pontualmente, ali se refugiar e ali desenvolver alguns dos seus projetos de paisagismo”.


A casa desenvolve-se em dois pisos: rés-do-chão, com uma área de 40m2, onde se localiza a sala, a casa-de-banho e a cozinha; e o piso superior, em mezanino, que acolhe o quarto com, aproximadamente, 15m2, e tem vista sobre a sala e a cozinha, com um pé direito duplo.






“A vivência nesta casa é bastante agradável, principalmente à noite, com a luz ténue na sala, o calor aconchegante da salamandra e o tipo de iluminação adotada, tanto no logradouro traseiro como no pátio frontal, através do qual se acede à casa. O teto em madeira realça este conforto”.
O projeto de arquitetura é da autoria do proprietário, Hugo Mónica, e a decoração e design de interiores tem assinatura de Maria Manuela Barros.


“No seu interior, a pequena casa encontrava-se praticamente em ruínas, com uma organização espacial típica de um edifício desta natureza. Apenas se encontravam num estado minimamente razoável as fachadas. Todo o interior foi objeto de novo desenho”.
A nova solução resultou numa maior amplitude e em mais luz natural, a qual entra através dos grandes planos envidraçados. “O vão das escadas de acesso ao mezanino foi aproveitado como armário para a arrumação. Como se pretendia uma casa pouco compartimentada, optou-se encerrar a casa-de-banho com um extenso cortinado, em loneta num tom cru. Assim, há a opção da transparência durante o dia, deixando apenas visível a bancada dando uma maior amplitude ao corredor”.





As cortinas da sala e da cozinha são em loneta cru, o sofá e o cadeirão também receberam cores neutras. Na sala, o destaque vai para um tapete de pele de vaca que imprime um toque de maior requinte a este espaço. “Apesar de ser uma casa de praia, o cliente pretendia um espaço à sua imagem, com um certo requinte e personalidade, afastando-se um pouco da típica decoração de casa de praia. “Na cozinha, por exemplo, optámos por móveis lacados mate de cor preta, para contrastar com a cor do pavimento e das paredes. Sobre a mesa de refeição, a decoração da parede é feita com mapas onde estão assinalados os principais destinos de trabalho habituais do cliente”.
O quarto alberga dois sommiers com arrumação, e apenas uma banqueta que funciona como mesa de cabeceira e que poderá ser utilizada para outros fins . “Houve aqui intenção de escolher peças com alguma versatilidade no seu uso.
Todo o mobiliário foi comprado à medida. São peças simples, mas combinadas ao pormenor. Os quadros, em tons fortes, contrastam com o branco da parede. A iluminação, por seu turno, tem um papel bastante importante na casa. Na sala, apenas um candeeiro de pé, junto aos degraus, e um foco a Led iluminam as escadas. A restante iluminação é feita por focos de teto com exceção do candeeiro de suspensão sobre a mesa de refeições. Esta casa define-se pela simplicidade da solução do projeto, materiais e decoração”.
Na fachada principal destacam-se o conjunto de letras soltas com a designação “filete22”. A forma do lote, estreito e comprido, sugere o nome filete.
No filete 22 da Rua do Visconde paira um ambiente sereno, aconchegante e harmonioso. Ideal para relaxar!
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Projeto de Daniel Rotmensch
A intenção era melhorar os espaços existentes, agregando tecnologia moderna que complementasse a estrutura de madeira, tetos abobadados, chão de piso hidráulico, e paredes de tijolos.


A tecnologia de 'casa inteligente', juntamente com a iluminação Led que capta a expressão arquitetónica característica deste edifício da era Modernista, complementa, mas não domina os novos apartamentos.
A remodelação deu origem a um total de 12 apartamentos T2, incluindo um duplex no piso térreo e dois apartamentos penthouse com terraço. Foi dada especial atenção à escadaria, com um novo elevador inserido, que relembra a importância destes espaços partilhados nos bairros residenciais de Barcelona.
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A ‘casa’ do designer francês em Lisboa, a curta distância a pé do Príncipe Real, é um destino especial na capital. Aceitamos o convite para entrar no seu espaço, conhecendo deste bretão (Sul de França, 1974) a sua ligação a uma vasta gama de disciplinas e a colaboração com nomes como Hermès ou Ligne Roset. Para referir alguns. Arquitetura, mobiliário, coleções sob medida, de edição limitada, alicerçam-se na sua formação académica e no respeito pelo passado, nas tradições e na vontade de criar peças que durem.




Com o novo capítulo de ‘Azulejos’, Noé explora a azulejaria portuguesa, inspirado pelos painéis criados por artistas modernistas em colaboração com a Fábrica Viúva Lamego – o designer trabalhou diretamente no projeto a partir das oficinas da fábrica em Sintra –, traçando a sua interpretação da costa entre a Bretanha e Lisboa. O resultado traduz-se em três painéis onde os azulejos evocam as metamorfoses de cor e a profundidade do mar, prolongando-se numa costa de cerâmica nua e negra. A estrutura de madeira ondulante lembra as formas de barcos; a pintura resulta da livre experimentação de Noé com cores e materiais, um processo de abdicação de controlo para que os materiais possam expressar a sua verdade.
[post_title] => Noé Duchaufour-Lawrance: por esse mar navegado... [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => noe-duchaufour-lawrance-por-esse-mar-navegado [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2022-08-11 22:34:53 [post_modified_gmt] => 2022-08-11 21:34:53 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=77365 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [7] => WP_Post Object ( [ID] => 77377 [post_author] => 22 [post_date] => 2022-08-10 14:00:00 [post_date_gmt] => 2022-08-10 13:00:00 [post_content] =>Passaram 90 anos desde que Holger Nielsen, um jovem metalúrgico, foi bafejado pela sorte ao ganhar um automóvel num prémio de lotaria local. A história da Vipp começa alguns anos mais tarde, com o primeiro balde de lixo com pedal – e talvez o mais icónico de sempre –, mas aquele dia de primavera de 1932 daria início a uma história de amor. E de sucesso.
O balde de lixo com pedal Vipp está no ‘top of mind’ da maioria de nós. A história da empresa familiar dinamarquesa começa em 1939, quando Holger Nielsen, jovem metalúrgico, cria um balde de lixo controlado por pedal para o salão de cabeleireiro da sua mulher. E nos 50 anos seguintes, aquele objeto é encontrado da maioria das clínicas dinamarquesas.


Em 1932, Holger, que havia sido premiado com um carro na lotaria do estádio de futebol local, decide vender o veículo e investir o dinheiro num torno de metal para trabalhar com uma das suas grandes paixões - o aço. Apesar de adorar carros, o jovem dinamarquês não tinha carta de condução, como tal usou a sua habilidade artesanal e conhecimento do metal ao serviço da comunidade e equipou o salão de Marie com um balde de aço, robusto e resistente, que entraria em produção mais tarde.
Nas décadas de 1940 e 1950, o balde de lixo Vipp com pedal pode ser encontrado na maior parte das clínicas da Dinamarca, tal é a demanda das ciosas esposas de médicos e dentistas que frequentam o salão de Marie, o que leva ao pedido de mais caixotes e obriga Holger a iniciar a produção em maior escala.
Volvido quase um século, esta empresa familiar, que ainda produz baldes de lixo, evoluiu para outras áreas, com um portfólio alargado de produtos de design industrial desenvolvidos a partir da filosofia funcional do ‘Vipp pedal bin’. Em 2009, o balde de lixo passa a fazer parte da coleção permanente de design do MoMA em Nova Iorque.
Não era para ser assim...
Talvez hoje já não se desenhem histórias destas. O elegante Vipp nunca esteve destinado ao mercado. Originalmente, foi feito apenas como uma ferramenta útil para uma mulher em apuros. Mas assim funcionam as histórias de sucesso. E como tudo evolui, as novas técnicas de produção (1949) deram origem a uma tampa com uma outra forma - em vez de soldada, ondulada, exibe uma forma arredondada. Por essa altura, Jette Egelund, a filha mais nova de Holger Nielsen, já fazia parte da família – em boa verdade, Jette cresceu com o Vipp, porque a fábrica Vipp foi instalada no quintal da casa onde cresceu.



Em 1992, Jette assume a empresa do pai com apenas mais um funcionário operando no setor da metalúrgica. Apoiada pelos dois filhos, Kasper e Sofie, Jette está determinada a introduzir os princípios de funcionalidade do pai nas casas particulares. Kasper, com formação em gestão, comanda os destinos da empresa como CEO e Sofie, designer gráfica, ajudou a desenvolver a identidade visual da marca.
Nos anos 2000, o balde Vipp começa a ser passeado debaixo do braço nas muitas visitas que Jette faz às melhores lojas de móveis e design da Escandinávia. E esta atitude começa a dar frutos, fora de fronteiras, quando o balde de lixo mais famoso de sempre vê ser reconhecido o característico design industrial dinamarquês e a The Conran Shop encomenda várias peças para as lojas de Londres e Paris.
Mais tarde, nasce um piaçaba e em 2006, o designer-chefe da Vipp, Morten Bo Jensen, é incumbido de levar o legado de Holger rumo ao futuro, nascendo daí um cesto para a roupa suja. Em 2015 são lançadas os primeiras luminárias, em 2017 é criada uma bandeja e a família de produtos Vipp vai crescendo e o catálogo de ofertas vai sendo ampliado, até nascer (2019) a primeira coleção completa de mobiliário a partir da aposta em projetos como o Vipp Hotel.


Há dois anos, reabre a 'Vipp Home', a loja e showroom na Ny Østergade, na parte antiga de Copenhaga, após um projeto de remodelação.




O novo interior abraça a transformação de uma marca de acessórios para um universo de design completo de iluminação, móveis e cozinhas. Ao assimilar cozinha, casa-de-banho, sala de jantar e sala de estar, a casa Vipp é naturalmente preenchida com obras de arte pessoais, têxteis e vislumbres dos 90 anos de existência da empresa, refletindo a decoração pessoal encontrada numa casa real. E esta coleção para a casa pode agora ser encontrar em Portugal, pela mão da Banema Studio.
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Arquitetos: Langarita Navarro Arquitectos; Fotografia: ©Imagen Subliminal; Segundo a memória descritiva dos arquiteto
O projeto de remodelação deste último andar abraça esse mundo fantástico das penthouses, explora as suas qualidades originais e socorre-se de ideias e soluções inusitadas, além do paisagismo.
Localizado numa rua característica do bairro de Salamanca, em Madrid, o apartamento faz parte do sexto andar de um típico edifício burguês do início do século XX e foi, originalmente, um espaço dedicado a um atelier de pintura.


A sua forma possui as qualidades de um tradicional estúdio: um volume principal com duas águas, pé direito alto alcançado os 7 metros e uma grande janela de ferro voltada para o norte para uma iluminação homogénea do espaço de trabalho.


Outros elementos complementam a composição, como volumes mais pequenos em torno dos pátios internos e a fachada das traseiras. Os recuos das fachadas permitiam desfrutar do exterior em espaços singulares.
Ao norte, um terraço alargado introduz no primeiro plano de vista uma torre com acabamento pitoresco. O terraço a sul deixa um espaço generoso com dimensões suficientes que viabilizam mais um quarto.
O projeto seguiu duas estratégias. A primeira, manter todas as condições singulares que faziam do espaço original um lugar único, respeitando o volume impactante, a janela, o piso e as portas de madeira. A segunda estratégia foi intervir com operações pontuais vinculadas a lógica da construção do mobiliário e do jardim.
No corpo principal, foi reconstruído um sótão com uma solução capaz de resolver a estrutura e a climatização do ambiente e minimizando o impacto visual. O pé-direito baixo do sótão serve para resolver a cozinha, a escada e o depósito.
Nos quartos, um mobiliário vinculado com a janela delimita o interior e o exterior. O terraço a sul transformou-se numa sala onde a vegetação trepadeira como as rosas, glicínias e jasmins, criam um espaço íntimo e agradável.
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Por Dirk van der Kooij (Holanda), cadeira RVR, em plástico reciclado e em várias cores. Pode ter almofadas de feltro. Ideal para o interior. Siamese, pelo arquiteto e designer Pietro Franceschini (Itália), sediado em Nova Iorque, madeira e bouclé, peça feita em Itália.


Peach, nova série de poltronas estofadas da Mobboli, projetadas pelo estúdio valenciano Arnau Reyna (Espanha), vistas na última edição da feira de Milão. Pufe Vipp655, construção geométrica de seis peças estofadas em Soprano off-white, para usar como assento extra ou mesa lateral, da coleção de móveis da Vipp.


Coleção de tapetes 'Natural Field' feitos à mão para a Illulian por Zaha Hadid Architects (Israel), lançada no Salão do Móvel de Milão. Fios de seda entrelaçados criam um brilho que interage com o fosco da lã dos Himalaisa geando interações dinâmicas que se alteram com a mudança das condições de luz e pontos de vista. Serpentine, tapete pela Front Design (Suécia) para a Moooi, cujas formas orgânicas e retorcidas do padrão lembram um redemoinho serpentino. As cores e o jogo de sombras criam a ilusão de um padrão tridimensional.


Corker nº 1, 2 e 3, por Herzog & de Meuron (Suíça), mesas de apoio cem cortiça com a silhueta de uma rolha de garrafa de vinho. Lançamento da Hermès, manta Construction (155×195 cm), inspirada nos desenhos de Gianpaolo Pagni (Itália). Cachemira, geometrias e cores em diálogo neste projeto de luxo da linha de casa da Maison.


A poltrona Hortensia, de Andrés Reisinger (Buenos Aires) & Júlia Esqué (Espanha) para a Moooi, reproduz a beleza da natureza. Configurável em vários tecidos e couros à escolha. Breakfast Room Green, cor do catálogo de tendências 2022 da Farrow&Ball (UK).


O Bohinc Studio lançou os assentos ‘Peaches’ na Semana de Design de Milão, a mais recente coleção da designer Lara Bohinc (Eslovénia), a mais curvilínea e orgânica do estúdio até hoje, e uma celebração da feminilidade e das formas femininas. Composto por três peças: Poltrona Big Girl, poltrona Derrière e pufe Peachy.
Da primeira coleção têxtil da EMU (Itália), composta por uma vasta gama de tecidos básicos, standard e premium. Texturas e cores inspiradas nlagumas das ilhas italanas mais emblemáticas: Caprera, Filicudi, Linosa, Ischia, Pantelleria, Salina, Vulcano, Spargi, Panarea, Elba.


Da nova coleção de tapetes Sentieri, da Carpet Edition, visto em Milão, desenhada por AMDL Circle (Itália), estúdio multidisciplinar fundado por Michele De Lucchi. A ampla gama de tamanhos e cores permite uma infinidade de combinações: seis polígonos irregulares unidos por peças de velcro. Triple Waves, tapete da Ghidini1961 (Itália), inspirado na experimentação da Arte Povera dos anos 70 que utilizava materiais como o cartão ondulado. Disponível em tons de bege, cinza e azul, feito em lã da Nova Zelândia e tencel.
O projeto refere-se ao desenvolvimento de um espaço hoteleiro em torno do 'cortijo' original existente (casa de campo tradicional), para responder ao 'boom' do Turismo Rural. Um desafio e tanto, assente na reabilitação de um edifício cheio de história e situado no coração de um campo de oliveiras.
Projeto: GANA Arquitectura
Área: 1006 m²
Ano: 2020
Fotografias: Francisco Torreblanca Herrero
Hotel: Fresneda María
Quando alguém percorre a Andaluzia, é difícil não prestar atenção às estruturas de oliveiras organizadas por ruas onde estas árvores são, orgulhosamente, dominantes e conhecedoras do seu valor. Como tal, o hotel teve de prestar homenagem a um ambiente natural tão característico.


Nesse sentido, a chave do projeto foi conseguir uma ligação interior-exterior o mais permeável possível, sem prejudicar a essência do peculiar edifício. Além da casa, e por contraste, o terreno também tinha um armazém ligado à exploração agrícola existente que foi integrado no projeto através do obrigatório 'Proyecto de Actuacion' (Desenvolvimento do Urbanismo).
Um procedimento administrativo complexo mas que, no entanto, permitiu a adaptação simples destes dois edifícios, que após a remodelação e ampliação projetada respondem de forma eficiente às exigências da nova atividade.





O resultado da intervenção nada mais é do que a perfeita harmonia entre a arquitetura tradicional e a contemporânea, sobre a incrível influência da natureza na sua forma mais pura. Deste modo, as áreas comuns, juntamente com metade dos quartos, situam-se na antiga quinta, conferindo a estes quartos e, portanto, a todo o hotel, uma identidade própria e indiscutível, tirando partido das alturas e materiais típicos da época.


Por outro lado, os restantes dez quartos são desenhados num estilo deliberadamente contemporâneo, pelo uso de materiais completamente diferentes e maior elegância. O terraço de acesso exterior, concebido como uma praça, não só distribui o visitante pelos diferentes espaços como também permite ao utilizador usufruir de uma zona de piscina equipada com instalações de spa, bem como espaços de lazer onde se desliga da rotina diária atual.


E, assim, todos os quartos convergem para os interstícios gerados entre os edifícios para que os espaços de dormir possam ser abertos exclusivamente para o ambiente natural, sem fronteiras. Um cenário imbatível que faz deste hotel um edifício único pronto para se tornar uma referência no setor em toda a província espanhola.
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2. Da mesma marca, sofá modular Paletti lounge para relaxar, comer, beber, bronzear-se..., inspirado numa estrutura de base de paletes. Os módulos são feitos com materiais reciclados, tanto quanto possível. As almofadas traseiras são preenchidas com espuma de enchimento de desperdício e a estrutura da base contém plástico reciclável. O restante do conjunto lounge também foi produzido de forma sustentável. Em caso de chuva (forte) e fora de época, recomenda-se usar a Capa Paletti.
3. Sofá Jeanette, da SP01, de fabrico italiano, assume uma forma ampla para retiros casuais. O estofo pode apresentar almofadas de alforje, penduradas suavemente sobre o encosto para um impacto casual, mas definido.

4. Se a separação entre interior e exterior é cada vez mais diluída, os espaços exteriores determinam novos estilos de vida, entre o privado e o público, em sintonia com a natureza. A decoração de design outdoor da coleção The Secret Garden, da Poltrona Frau, foi concebida para articular as áreas de jantar e de descanso nos mais diversos contextos: dos alpendres aos jardins de inverno, dos terraços privados aos exteriores dos spas e centros de bem-estar ou aos decks de iates.
5. O design do sofá-cama Hamptons, da Flexform, maximiza as qualidades da madeira de iroko sólida, um tipo de madeira quente e versátil cujo desempenho excecional ao ar livre o torna o material de escolha para móveis com apelo intemporal. O sofá Hamptons tem pés de alumínio que protegem a estrutura de madeira do contacto direto com o solo e a humidade. As bases de madeira, disponíveis em acabamento natural, acabamento cinza tingido ou branco lacado, acolhem almofadas generosamente acolchoadas delineadas com elegante debrum que pode ser trabalhado, tom sobre tom ou num tom contrastante. O sofá reclinável pode morar sozinho ou ser integrado em vários arranjos por meio de fixadores que podem ser facilmente enganchados e desengatados.
6. Tropicália, por Patrícia Urquiola para a Moroso, estrutura tubular de aço 'disfarçada' pelos fios que funcionam como riscas feitas a lápis, criando uma superfície ao mesmo tempo gráfica e estrutural. A estrutura é de aço pintado em vermelho RAL 3020. As almofadas são de fibra de poliéster e o colchão é de espuma de poliuretano; A coleção é completada com almofadas.


7. Candeeiro Piton, da Muuto, versão divertida da luminária portátil, alimentada por bateria, numa referência à típica lanterna. Assegura 6 horas de duração da bateria com 100% de brilho e 13,5 horas com 50% de brilho; pode ser usado deitado, em pé, inclinado numa prateleira ou suspenso, dependendo do espaço ou local que deseja iluminar, transportando-se sem esforço entre o interior e o exterior.


8. Cadeira Apero, da EMU, assento e encosto de hastes metálicas para maior leveza visual e uma silhueta contínua e esbelta, num jogo de luz entre linhas horizontais e verticais que projeta um curioso padrão de riscas. A sua aparência minimalista e gráfica permite-lhe adaptar-se discretamente a todo o tipo de ambientes e estilos, respondendo a qualquer exigência funcional. A coleção é composta por uma cadeira, uma pequena poltrona e um banco.


A particularidade desta casa é a sua localização na parte frontal do terreno, o que assegura ventilação e iluminação desde a rua e do interior do quarteirão. A remodelação respeita as características das típicas 'casas chouriço' de Buenos Aires.
Arquitetos: Juan Manuel Galleano, Junta Arquitectas ; Área: 87m² ; Ano: 2018 ; Fotografias: Fernando Schapochnik




O projeto deste apartamento, localizado na cidade de Buenos Aires, Argentina, na fronteira dos bairros Coghlan e Saavedra, uma área de baixa densidade a quatro quarteirões do Parque Saavedra, trata da intervenção de uma casa de tipologia típica de Buenos Aires herdada das "casas chorizo" do início do século XX, onde são organizadas diferentes unidades habitacionais no mesmo lote.
A particularidade desta casa é a sua localização na parte frontal do terreno, o que permite ventilação e iluminação desde a rua e do interior do quarteirão.


A casa existente apresentava uma sucessão de instalações estanques: hall de entrada, sala de jantar, quarto, cozinha e casa-de-banho em torno de um pátio. O projeto envolve, como tal, envolve a criação de um novo programa e novas funcionalidades, incluindo a ampliação no terraço do primeiro andar.


A estrutura original de paredes autoportantes e divisórias é substituída por um sistema independente de pilares e vigas de betão armado, organizando o acesso, sala de jantar, cozinha e serviços em estreita relação com o pátio. A nova configuração espacial aberta e flexível desmaterializa o limite interior-exterior, expressando a plasticidade e textura do material.
A expansão e crescimento do primeiro andar é sustentado pelas paredes divisórias existentes e pela parede entre unidades funcionais, abrindo-se para a melhor orientação. O programa inclui um quarto voltado para a rua, um escritório aberto com possibilidade de se tornar um segundo quarto, WC e terraço. A escada, respeitando a posição original, articula os dois níveis.





O crescimento materializa-se com a mesma lógica estrutural. A laje superior é composta por vigas invertidas que permitem a incorporação de uma cobertura verde funcionando como isolante térmico e retenção de águas pluviais. Esse espaço também inclui um novo jardim com vistas para o bairro de casas baixas.
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Nesta casa, com interiores assinados pelo atelier Sissy+Marley Interiors a inspiração vem da praia, mas a decoração não é banal nem vive de conchas ou riscas azuis... Há muito mais aqui nesta casa de praia onde a família se refugia todos os fins de semana e nos meses de verão.





















A paleta é neutra e dá-nos ótimas ideias de como decorar (e ter!) uma casa baseada apenas em tons claros, sem espaço para o aborrecimento. Vale a pena ver as ideias!
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A Casacor São Paulo 2019 recebeu este projeto da arquiteta Marilia Pellegrini, a Casa Contentor que mostra como é possível transformar contentores numa casa moderna e funcional. O conceito deste tipo de projeto baseia-se na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. A casa foi equipada com peças desenhados pelo aclamado designer Oki Sato do Studio Nendo.
De entre as muitas vantagens, conta-se ainda o tempo de elaboração e execução deste modelo de construção, que é infinitamente mais curto, mais limpo, rápido, seco e com 100% de reaproveitamento de materiais.




Apesar das diversas vantagens, há ainda uma certa desconfiança instaurada, motivada especialmente pela popularização de acabamentos industriais e simples para este tipo de edificação, criando ambientes frios e impessoais. A missão de provar o contrário coube a Marília Pellegrini.






A casa de 60m² foi feita a partir de dois contentores acoplados e conta com espaço de living, cozinha e lavandaria integrados, além de uma suíte com um WC confortável.
Os ambientes são dominados por tons de branco cujo papel é ampliar o espaço e compor o clima minimalista com acabamento impecável para que o contentor em si e toda a sua estrutura ficasse impercetível aos olhos.
A atmosfera japonesa de racionalização dos espaços e design inteligente está presente por via do conceito evocado por Kenya Hara (diretor de criação da MUJI ), no seu “design of emptiness” que serviu de grande inspiração para a arquiteta. Dentro desta lógica, peças do aclamado designer Oki Sato do Studio Nendo estão aqui presentes.


Para revestir a fachada externa, os pisos e brises, a arquiteta escolheu a superfície ultracompacta Dekton da Cosentino. Estes materiais, que reproduzem a aparência nobre dos mármores, possuem propriedades de alta resistência a raios solares, riscos, manchas, abrasão e foram a escolha da arquiteta neste projeto por poderem revestir o contentore interna e externamente dando um acabamento unificado com sofisticação e dessa forma não é possível dizer que a casa foi feita a partir de contentores.
A escolha do contentor foi pautada pelas necessidades do mundo contemporâneo: “Pensei que o conceito da casa poderia funcionar muito bem, por exemplo, como um pavilhão para hóspedes num terreno de uma casa já existente.
Um projeto minimalista, que não concorre com nenhum estilo, nem mesmo com a natureza”. A casa contentor conta ainda com uma área externa de 90m² com área verde, árvores frutíferas e um banco esculpido em granito brasileiro desenhado pelo escritório, montado in loco com 204 chapas idênticas formando um espiral.
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