Por a 2 Dezembro 2020

Rustam Mehta e Tal Schori, da GRT Architects, foram os mestres desta ‘obra’. Os ingredientes para uma renovação bem sucedida estavam todos lá. Nós mostramos-lhe o resultado.

Fotografia: Evan Jorgensen

Quando o jovem casal de artistas Ruby Sky Stiler e Daniel Gordon encontrou esta casa geminada, do século XIX, anteriormente usada como um clube, consideram-na um diamante em bruto. Tetos altos, open spaces, e muito espaço disponível para conciliar residência com local de trabalho. Afinal, o grande objetivo era um lugar onde pudessem morar, trabalhar, expor e hospedar familiares sempre que fosse necessário.

Também os arquitetos da GRT Architects apreciaram o caráter da habitação e as características de um edifício com um passado. Um prédio histórico, uma coleção de arte exuberante e muitos detalhes mantidos e respeitados… Ingredientes não faltavam para uma receita inesquecível.

As características originais permitiram grandes mudanças no layout dos pisos superiores e até um terraço típico da viragem do século.

As escadas restauradas são um elemento chave para o cenário aberto da habitação. A pintura em primeiro plano é de Nikki Maloof.

Ao pensar na reconfiguração, os arquitetos abordaram o edifício dividindo-o em dois, deixando as áreas de convivência para os andares superiores e as de trabalho confinadas ao piso inferior. O espaço destinado ao novo estúdio está localizado no nível da sala de estar, de forma a que Ruby e Daniel pudessem receber visitantes e colaboradores. Como o nível da sala era, anteriormente, um local de entretenimento, estava repleto de molduras e acabamentos elaborados, com padrões decorativos e painéis. Elementos preservados de uma forma deliberadamente informal.

O grande objetivos era encontrar um espaço com uma personalidade suficientemente forte mas que não competisse com a arte.

Para a cozinha, foram selecionados armários de carvalho para combinar com o piso e com as bancadas em breccia, pedra natural  composta de fragmentos de minerais ou rocha.

Da cozinha é possível sair para o deck do telhado pela passagem junto à pequena pintura na parede de Marley Freeman.

O nível inferior abre-se para um pátio traseiro, onde o casal criou um espaço de trabalho compartilhado entre os artistas.

A casa tem uma enorme variedade de padrões, desde o piso de xadrez aos mosaicos coloridos.

Também no quarto das crianças, os padrões, as ilustrações e obras de arte são visíveis. Destacamos a impressão de Sara Greenberger Rafferty pendurada na parede.

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