Karolina Rochman – arquiteta, designer de interiores e especialista em cor -, transformou uma casa de 1938 numa residência actual com o charme de outrora. Rochman escolheu cores profundas, padrões vários e texturas que se evidenciam.
Projeto: Karolina Rochman / Fotografia: PION studio
Foi o portão de entrada – em bom estado de conservação -, que fez com que os novos proprietários caíssem de amor por esta casa datada de 1938, e que na época servia de residência a diversas famílias. Um segundo olhar fez desvendar outros pontos de interesse como as paredes antigas e um layout original.
Karolina Rochman foi chamada a assinar o projeto que converteu todo este potencial numa atmosfera única e num programa composto por uma sala, um escritório, dois quartos, duas casas-de-banho e dois corredores. Algumas das divisões com vista para o pátio interno, outras com vista para a rua.
Materiais naturais, peças de artesanato e objetos que contam histórias fizeram parte da equação – até porque, como confidencia Rochman, “são da maior importância para mim”.
Neste interior não havia espaço para soluções que pretendessem ou substituíssem alguma coisa, por isso, o piso em parquet de madeira foi restaurado e os tetos e paredes foram revestidos com estuque de gesso.
O sofá, como a maioria dos móveis deste projeto, foi desenhado e feito por encomenda. “Desenhámos a sua forma com muito cuidado, mas também selecionamos tecidos para estofar que se encaixassem perfeitamente na atmosfera residencial deste lugar”.
Karolina Rochman aponta ainda alguns designers e marcas favoritos que integraram este seu projeto de interiores. São eles Pierre Frey, Fadini Borghi, Braquenié, Boussac e Le Manach.
Mais uma vez, a arquiteta, designer de interiores e especialista em cor, atesta o seu poder de criar ambientes ecléticos e cheios de detalhes, sem cair no excesso. Rochman mistura padrões, texturas e cores de uma forma que, pese embora pareça impulsiva é de uma extrema precisão. O resultado está à vista.