Portugal continua na moda, assim como o seu artesanato e as suas técnicas tradicionais. A De La Espada criou a coleção Twenty-Five para assinalar os seus 25 anos e apresentou-a na galeria The Future Perfect em Nova Iorque. Para algumas das peças, inspirou-se nas tradições históricas de tecelagem portuguesa.
Fotografias: Sean Davidson na The Future Perfect, em Nova Iorque
Entre as peças de mobiliário que compõem a coleção Twenty-Five, que celebra os 25 anos das De La Espada, há duas – que perfazem o mobiliário de quarto – que foram especialmente inspiradas em tradições de tecelagem portuguesas. O junco, tantas vezes utilizado em malas e cestos, é o material em destaque na edição especial da cabeceira de cama da Twenty-Five Bed, assim como da Twenty-Five Bedside. Em vez de trabalhar com uma esteira pré-fabricada, a marca usou a estrutura de madeira da própria cabeceira como tear, sobre a qual, usando cordão de papel dinamarquês como urdidura, teceu o junco.
Como o junco tem, naturalmente, um comprimento relativamente curto, a parte de trás da cabeceira apresenta as pontas cortadas, destacando a natureza do material e o trabalho manual que envolve a criação de cada peça única.
Segundo a De La Espada, a sua estrutura esbelta e tamanho relativamente pequeno, torna-a adequada para espaços compactos, enquanto a cabeceira, que é bonita de todos os lados, se torna ideal para uso no centro de uma sala. Ao nível dos detalhes, destacam-se as bordas curvas e suaves, apelando ao tato da madeira maciça. As opções de madeira incluem nogueira preta, carvalho branco ou freixo, entre outras.
Mas esta cama não vem sozinha, consigo traz bonitas mesas de cabeceira, também em madeira maciça e junco – a Twenty-Five Bedside. Neste caso, os painéis laterais são tecidos em tear manual na oficina portuguesa da marca Toino Abel, em Alcobaça, antes de serem aplicados à estrutura de madeira. A cabeceira está disponível em duas configurações: com duas prateleiras ou uma prateleira e uma gaveta.