Nos 2000 metros quadrados que compõem esta casa existem apenas dois quartos. Todo o restante programa, é composto por espaços com a particularidade de serem multiusos. E em todo o lado a sensação é a de estar imerso na paisagem.
Arquitetura: Sparano + Mooney Architecture / Interiores: cityhome COLLECTIVE / Fotografias: Matt Winquist e Kerri Fukui
No lugar onde hoje se ergue esta “casa de árvore urbana”, em tempos houve outra, datada de 1893, mas que o actual proprietário – que a adquiriu em 2015 -, teve de mandar demolir devido ao estado degradado em que estava. A ideia, era a de criar algo novo, integrado e moderno. A tarefa foi dada ao escritório Sparano + Mooney Architecture.
Derrick – o proprietário -, não queria criar divisões desnecessárias nos 2000 metros quadrados da casa. Decidiu que teria apenas um quarto – para ele e para Pearl, o seu cão. Todos os outros espaços teriam a particularidade de serem multiusos, como a casa da piscina, o estúdio de ioga ou a suite de hóspedes.
O grande objetivo do projeto de arquitetura, era o de camuflar a casa nas árvores que existem ao seu redor. Derrick queria que fosse possível vê-las quer a pessoa estivesse deitada na cama a ler um livro, ou na casa-de-banho a lavar os dentes.
Para os interiores, as opções decorativas variaram entre peças de antiguidade – como o par de lustres de cristal italiano e um armário gótico do século XIX -, e peças modernas da Molteni & C ou as cadeiras Wishbone de Hans J. Wegner. Os objetos escolhidos foram criteriosos mas diversificados, e vão de plantas suculentas em vasos envelhecidos, a chifres, castiçais em latão, caveiras e cristais.