Por a 21 Maio 2020

Localizado num distinto prédio na Park Avenue (Nova Iorque), erguido em 1926, a reforma deste apartamento para uma jovem família de cinco pessoas foi um exercício de equilíbrio.

Fotografia: Scott Frances /segundo texto da World Architects

O projeto de renovação e melhoramento coube ao coletivo Christoff:Finio Architecture (C:FA), cuja tarefa residiu, em primeiro lugar, em cumprir com todos os pedidos dos clientes – um deles, a criação de espaços para a exposição da crescente coleção de arte contemporânea, integrando-a em todos os momentos da vida da família.

Em resposta a isso, cada área da casa contém, pelo menos, uma parede dimensionada e iluminada adequadamente para as obras de arte contemporânea. Este convívio com a arte foi plenamente conseguido, sobretudo no corredor de acesso aos quartos, onde a instalação do coletivo de arte brasileiro Assume Vivid Astro Focus reveste a totalidade da superfície, para uma experiência mais intensa.

Outro dos objetivos da jovem família era unir algumas das zonas da casa, já que o layout do apartamento estava desatualizado e eles queriam um espaço mais aberto, contemporâneo e de fluxo livre. Tal foi conseguido com a demolição das paredes que separavam as alas estritamente sociais, e de serviço, comuns na época, substituindo-as por uma série de divisórias independentes, permitindo que o espaço, a luz e a circulação prossigam em seu redor.

Organizadas num padrão com a forma de T, estas partições oferecem hoje privacidade, são mais espessas, permitindo espaço extra de arrumação no seu interior. Como resultado, as novas ligações visuais são hoje uma realidade, e os espaços e as zonas anteriormente segregadas estão agora física e experimentalmente interligados.

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