No Alto das Amoreiras, orientado a Sul, este apartamento em dois níveis, tira partido das vistas da cidade na encosta, com o rio ao fundo, e aloja uma coleção de arte, determinante para o redesenho de grande parte dos seus ambientes.
Arquitetura: RRJ Arquitetos / Fotografia: Paulo Lima / Produção: Amparo Santa-Clara / Texto: Isabel Figueiredo
O que é hoje um apartamento T2, com 200m2 de área bruta distribuídos por dois pisos, foi, no passado, um T3, com acabamentos tradicionais e uma compartimentação excessiva, desajustada ao estilo de vida do seu proprietário e aos seus objetivos. Depois das obras feitas, o duplex ganhou outra luminosidade e sensação de amplitude, tirando hoje partido da área útil, apoiado pelos seus dois terraços, um no piso superior, que serve a suíte principal, e outro acedido pela sala, em baixo, com 7m2.
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“Originalmente, a casa era um T3, com uma distribuição bastante compartimentada, e com acabamentos muito tradicionais. O objetivo da intervenção foi ampliar o espaço social, eliminar barreiras e integrar um estilo de vida em open space”, conta-nos o arquiteto Rui Pinto Gonçalves.
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“Também se alterou a escada de interligação entre os dois pisos, que se revelava pouco funcional”, adianta. Ao nível dos acabamentos, prossegue, procurou-se criar “um ambiente mais moderno, mas com a prevalência do fator conforto.” A introdução do preto, em algumas das paredes, foi essencial para quebrar pontualmente a dose generosa de luminosidade e salientar algumas peças, pois era importante criar um espaço que pudesse servir de base às diferentes obras de arte do proprietário, muitas delas trazidas das viagens que faz.
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A casa adapta-se a diferentes estilos de vida, podendo servir uma pequena família, um casal, ou simplesmente um anfitrião, que gosta de receber os amigos e a família, tanto numa vertente social, como numa vertente mais privada. A sua localização privilegiada, o espaço amplo e a vista desafogada sobre um parque privado com árvores centenárias constituem grande parte das suas valências.
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No processo de renovação e restruturação, foram importantes as várias soluções encontradas para o resultado final. “Destacamos a ampliação do espaço através da eliminação de circulações e compartimentos”, e uma outra, empreendida na zona social, “que foi a criação de um terraço interior, que traz um bocadinho da rua e do verde para dentro da casa e que permite a entrada de mais luz através das grandes janelas, hoje existentes na sala”.
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As obras de arte são de grande importância para quem aqui habita, uma vez que muitos dos ambientes foram projetados a pensar nelas, sobretudo considerando tratar-se de peças que já faziam parte da história de vida do proprietário.
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Da mesma forma, os acabamentos têm um papel importante, contribuindo para reforçar a necessidade de uma casa mais atual.