Com o fim-de-semana à porta começamos a pensar no que fazer nos dois dias dedicados ao descanso, ao divertimento mas também à cultura. Deixamos-lhe 4 sugestões imperdíveis.
Fotografia de entrada: CCB
Felizmente as opções são variadas e para todos os gostos e idades, mas na impossibilidade de deixarmos todas aqui, para o fim-de-semana que se avizinha escolhemos quatro. Nesta seleção olhámos para as mostras mas também para os espaços que as acolhem, reunindo um conjunto de sugestões que para além das exposições, convidam a passear e a viver espaços na cidade. Tomem nota.
Do primeiro modernismo às Novas Vanguardas do Século XX
Começamos com a sugestão de uma exposição permanente, da Coleção Berardo no Centro Cultural de Belém. A Coleção Berardo reúne um conjunto de obras notáveis e significativas de determinados momentos que marcaram a história de arte do século XX, incluindo criações de alguns grandes mestres — como Pablo Picasso, Amadeo Souza-Cardoso, Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Josef Albers, Fernand Léger, Salvador Dalí, René Magritte, Louise Bourgeois, Francis Bacon, Jackson Pollock, Maria Helena Vieira da Silva, entre tantos outros. Ao todo são mais de 1000 obras que nos permitem uma leitura alargada e criteriosa da evolução das artes plásticas do século XX e início do século XXI.
Pintura sem fim
Na Bróteria, também em Lisboa, “Pintura sem Fim“ quer celebrar um encontro de distintas práticas desta disciplina artística. Reúnem-se obras de pintura executadas sobre a tela, o seu suporte pictórico tradicional. Desde o século XV, com o desenvolvimento da pintura móvel, a tela traduz uma materialidade única enquanto elemento de grande condensação e propagação de cultura. Revisitando, ironicamente, os modos expositivos típicos do Salon de peinture et de sculpture de Paris do final do século XVII, provoca-se um encontro da pintura, enquanto elemento irrevogável e infinito, nos tempos e nas geografias das artes visuais. Pintura sem Fim traz à superfície, na formulação de Jackson Pollock, as energias, movimentos e outras formas interiores da pintura de hoje, entre uma seleção de elementos exemplares das mais diversas variedades e proveniências.
Rui Chaves: chegar sem partir
Rui Chafes (Lisboa, 1966) e o Museu de Serralves apresentam Chegar sem partir, uma grande exposição que se estende do interior do edifício aos jardins exteriores do museu, que servem como inspiração e cenário para uma reflexão sobre a diversidade da sua prática escultórica. Com curadoria de Philippe Vergne e Inês Grosso e planeada em estreito diálogo com o artista, esta mostra cobre mais de três décadas de atividade e convida-nos a revisitar momentos marcantes do percurso de um dos mais relevantes escultores da atualidade.
These Walls can Talk. 10 Anos Galeria Belo-Galsterer
Na Rua Castilho, em Lisboa, a Galeria Belo-Galsterer apresenta uma exposição coletiva com obras de Chico Aragão, Cristina Ataíde, Pedro Boese, Paulo Brighenti, Pedro Calapez, Claudia Fischer, Rita Gaspar Vieira, João Grama, Joana Gomes, Friederike Just, Daniela Krtsch, Mário Macilau, Renzo Marasca, Jorge Molder, Mel O’Callaghan, António Olaio, Pedro Proença, Pedro Quintas, Teresa Segurado Pavão, Juliane Solmsdorf, Gwendolyn van der Velden, Wolfgang Wirth. Com Curadoria de Alda Galsterer.