
Fundado por Marta Malheiro em 2008, o Pisoterreo Arquitectura Paisagista dedica-se à criação e reinterpretação de espaços exteriores com identidade, sensibilidade e propósito.
O atelier atua nas áreas de projeto, planeamento, consultoria e gestão, acompanhando cada fase — do primeiro esquisso à concretização — com um olhar atento e envolvido. Essa proximidade garante que cada espaço reflita o carácter do lugar e cumpra os objetivos definidos com o cliente.
Ao longo dos anos, o atelier tem desenvolvido projetos de diferentes escalas e programas, desde a reabilitação de jardins históricos à conceção de paisagens contemporâneas para empreendimentos turísticos e privados.
Em cada criação, o desenho à mão levantada e a aguarela revelam-se instrumentos de aproximação ao genius loci — a alma do lugar — traduzindo em forma e cor a harmonia entre natureza e arquitetura.
Serviços
Projecto
Cada jardim nasce de uma ideia e de um desenho à mão.
Desenvolvemos o conceito, o plano geral e acompanhamos todas as fases — do Estudo Prévio à Execução.
Criamos espaços que contam histórias, entre a emoção e a forma.
Planeamento e Estudos Urbanísticos
Integramos a arquitetura paisagista em planos urbanos — do loteamento ao pormenor.
Estudamos a paisagem, definimos tipologias e usos, e transformamos a leitura do território em linhas de futuro.
Consultoria
Sessões personalizadas onde o diálogo se transforma em soluções.
Aconselhamos sobre design, manutenção e gestão de recursos — para jardins com equilíbrio e identidade.
Gestão de Projecto
Coordenamos equipas, prazos e processos com precisão.
Planeamos e acompanhamos cada detalhe, para que o jardim aconteça — no tempo certo e com alma.
Rua Bartolomeu Dias 109
| 1400-027 Lisboa
+351 917 152 495 | [email protected] | [email protected] | Redes Sociais
Paço de Vitorino – Hotel Rural
Não podemos deixar que os jardins se calem e se escondam no silêncio… Eles guardam em si a beleza de histórias que merecem ser contadas. Em Ponte de Lima, uma das vilas mais antigas de Portugal, nasceu este projeto — a recuperação de um jardim histórico que começou com a minha tese de licenciatura e o desejo de devolver a voz a um lugar esquecido. As silvas outrora rebeldes deram lugar às linhas originais, agora em diálogo com a casa de família, transformada num hotel rural. A conceção do jardim centra-se na harmonia entre a natureza e a arquitetura: um eixo que liga a casa à fonte central, delimitada por bancos e enquadrada por Cameleiras centenárias, criando uma atmosfera teatral, de surpresa barroca, que culmina no tanque com esculturas mitológicas. Nos grandes canteiros arrelvados, recriou-se a formalidade do jardim original. As estátuas dos quatro continentes — África, América, Ásia e Europa — evocam o fascínio pelas viagens e pela diversidade botânica da época. Entre as camélias, palmeiras e o murmúrio da água, o jardim renasceu. Hoje, quem o visita sente a continuidade da tradição.
Créditos fotografias identificadas nas fotos.
João Morgado
João Lopes Cardoso (JLC)
Marta Malheiro
Pátio mediterrânico, Lapa
Na cidade de Lisboa, onde a azáfama e a calma se cruzam, nasceu um pátio mediterrânico no coração da Lapa. O cliente, de nacionalidade estrangeira, procurava um refúgio com alma portuguesa — e encontrou-o nas nossas espécies autóctones.
A escolha foi natural: propor plantas locais é cuidar do ambiente, da sustentabilidade e da identidade do lugar. O pavimento em gravilha, permeável e sonoro, acompanhada entre lavandulas, alecrins, jasmins, hortelã, tomilho, onde o aroma e a textura se encontram.
Entre buganvílias e luz suave, o pátio revela a serenidade dos jardins mediterrânicos — discretos, íntimos e cheios de vida.


















