Durante três dias o Pavilhão Carlos Lopes recebeu aquele que é considerado o “ponto de encontro” da fileira casa. Foram mais de 3500 os visitantes que rumaram à Homeing ao encontro de tendências e inspirações. A Urbana também marcou presença no evento.
A 10.ª edição da Homeing – Interior Design, Hotel and Home Living, que decorreu de 25 a 27 de setembro, no Pavilhão Carlos Lopes (Lisboa), sob organização da EXPONOR – Feira Internacional do Porto, terminou com saldo positivo. Segundo números avançados pela diretora de marketing da EXPONOR, Amélia Estêvão, à Urbana, o evento contou com 64 empresas expositoras e foi visitado por mais de 3500 pessoas.

A Urbana marcou presença na feira, ao lado de marcas nacionais e internacionais, valorizando o design de interiores e a criatividade que move este setor. Uma dinâmica, comprovada por Amélia Estêvão, que salientou a qualificação dos visitantes: “A feira recebeu um público muito qualificado (arquitetos e designers de interiores, e também outros profissionais relacionados com o segmento de projeto), de vários pontos do país, ao encontro das expectativas das empresas expositoras”.


A mesma responsável sublinha que a 10.ª edição da Homeing voltou a afirmar o evento como “o ponto de encontro do setor, a que não se pode faltar, para conhecer as tendências e as novidades do domínio premium” da fileira casa.
Amélia Estevão evidenciou ainda as conferências, que “levaram à reflexão temas de muito interesse para o público-alvo do evento, com protagonistas reconhecidos e de referência de vários nichos”.


Mas, foi a arquitetura e o design de interiores a autoestrada que levou os profissionais do setor ao Pavilhão Carlos Lopes para três dias intensos e de muitas inspirações, sob o mote do Quiet Luxury.
A apontar ao tema, a designer de interiores Ana Rita Soares – que participou no ciclo de conferências – falou na “exclusividade, na personalidade e na qualidade” que os clientes procuram para fazer refletir nos respetivos espaços as suas formas de vida.

Amândio Pereira, fundador da Boca do Lobo, apelidou-a, por sua vez, de alma, não só a incutida nas peças da insígnia, mas, acima de tudo, a identidade que muitos procuram transferir para as suas casas, através de peças intemporais que contam histórias.
Empresas expositoras também fazem balanço positivo
Uma das empresas a marcar presença foi a Serip, que, 63 anos volvidos, direciona 98% da produção de candeeiros de luxo para exportação, mas não desiste da aposta nacional. “A Homeing está com uma muito boa dinâmica, que nos permite constatar que há cada vez mais profissionais que começam a olhar para as empresas e marcas portuguesas da fileira de uma forma consideravelmente mais construtiva”, sublinha o empresário Mário Pires, “bastante satisfeito” com a qualificação das visitas ao seu stand e ao acontecimento.

A Rols Carpets, que atua no segmento de tapeçarias, alinha pela mesma bitola. “Conhecíamos a feira como visitantes, inscrevemo-nos pela primeira vez e as nossas expectativas viram-se suplantadas. A Homeing está bem organizada, recebe visitantes altamente qualificados, tanto no domínio residencial como hoteleiro, e conseguimos contactos com grande potencial. Passaram pelo nosso espaço muitos profissionais na área de projeto. E o balanço é muito positivo”, explicou Jorge Gaio.
A barcelense Gansk, sublinha “os contactos com grande potencial” realizados na Homeing”, como revelou Vasco Miranda, da empresa. E Sara Barros, CEO da Cácio, uma das empresas nacionais de mobiliário que tem granjeado prestígio em vários países europeus, traça uma presença também bem-sucedida. “O balanço é muito positivo. Recebemos visitas de um perfil muito qualificado, tanto no patamar hoteleiro como residencial, e num número considerável”, referiu.


Da Botaca, o balanço chega igualmente positivo, pela voz da sócia-gerente Lurdes Pereira. “Há uma constância na Homeing. Recebemos clientes habituais e também fizemos novos contatos. Que costumam produzir resultados nos próximos meses”, confirma, julgando adequada a qualificação da mostra ao nível de visitação.
A Vispring (camas e colchoaria de luxo), que surgiu com uma “nova proposta de posicionamento empresarial”, centrada em “parcerias com arquitetos de interiores e designers”, como explicou Adélia Müller, do departamento comercial, fez igualmente um “balanço bastante positivo” da participação.