Um projeto de interiores que combina um estilo global com a sobriedade escandinava. Esta residência em Atlanta oferece uma narrativa envolvente, rica em textura, história e emoção. O projeto é do coletivo The Drawing Room e as fotografias de Gregory Miller.
Projeto: The Drawing Room / Fotografias: Gregory Miller / segundo memória descritiva
Escondida nas ruas tranquilas e arborizadas do bairro histórico de Peachtree Battle, em Atlanta, esta casa em estilo Cape Cod de 1942 é uma obra-prima de elegância discreta e narrativa pessoal. Projetada para um artista e colecionador ávido, a casa é uma rica tapeçaria de influências globais, inspirada no amor do cliente por mercados de pulgas parisienses, moda e viagens frequentes ao exterior.




Achados vintage misturam-se perfeitamente com peças modernas selecionadas, criando um interior em camadas e cheio de alma que parece tanto colecionado quanto profundamente pessoal.




No centro do design está uma sensibilidade escandinava — descontraída, arejada e tranquilizante. Os pisos caiados de branco criam uma base serena, evocando a simplicidade das casas de campo na Suécia e na Dinamarca. Este cenário minimalista permite que os elementos cuidadosamente escolhidos da casa brilhem: tecidos sumptuosos da Pierre Frey e Casamance introduzem calor, textura e um toque de luxo europeu.



Cada divisão desdobra-se como uma galeria, onde cada peça — seja uma cadeira antiga adquirida num mercado parisiense ou uma obra de arte contemporânea — é cuidadosamente colocada para contar uma história sem sobrecarregar o espaço.


O resultado é uma casa que parece intemporal, mas ao mesmo tempo moderna, equilibrando os gostos ecléticos do cliente com uma abordagem refinada e minimalista. É um espaço que incentiva um estilo de vida tranquilo, convidando-o a permanecer, explorar e apreciar a beleza nos detalhes, tanto grandiosos quanto subtis.