Por a 20 Fevereiro 2024

O coletivo italiano m2atelier, de Marijana Radovic e Marco Bonelli, assina o projeto de remodelação deste duplex no coração de Milão, situado nos dois últimos andares do edifício. Os 400m2 de área total, interior e exterior, exibem linhas limpas e um minimalismo obsessivamente atento aos detalhes. 

Projeto: m2atelier / Fotografia: Lorenzo Pennati / Adaptação: Isabel Figueiredo

Conhecida pela forma como usam e trabalham os interiores, com o recurso a materiais de grande qualidade e soluções requintadas, a empresa de arquitetos e designers de interiores, com sede em Milão, fundada por Marco Bonelli e Marijana Radovic, procura explorar a essência dos lugares em que atua, em cada projeto, residencial ou outro.  

Esta cobertura de dois andares no coração de Milão é mais um desses exemplos: um projeto requintado, fruto da profunda renovação levada a cabo e do design de interiores onde os materiais nobres, as cores suaves e as soluções acentuam a espacialidade.  

Neste duplex, no centro da cidade italiana, destacam-se a elegância das linhas limpas e um minimalismo obsessivamente atento aos detalhes que marcam a fluidez de um ambiente articulado. No apartamento, de dois pisos e com um terraço panorâmico de 200m2 que permite vistas únicas de Milão, os espaços estão em contínua interação, em diálogo, proporcionando um habitar fluido.  

As grandes janelas de vidro e as aberturas inesperadas proporcionam um estilo de vida descontraído, em linha com toda a amplitude, transparências e jogos de reflexos, e a quantidade de luz natural que invade os espaços interiores, sobretudo as zonas sociais, leva não apenas o verde do terraço para dentro de casa, como nutre um diálogo ininterrupto entre o interior e o exterior. 

A pureza e o rigor, uma nota estilística distintiva dos arquitetos do m2atelier, distinguem a composição equilibrada, destacando as várias peças de arte e móveis desenhados e produzidos sob medida para este projeto, sem renunciar a uma atmosfera calorosa e confortável, gerada pelos tons e pelas texturas dos materiais naturais.  

Madeiras, linhos, tapetes confortáveis articulam-se com mobiliário desenhado por forma a diluir-se com as superfícies, como se fizesse parte da estrutura da casa. A iluminação foi pensada para enfatizar estas opções, nalguns casos suave e noutros oculta.

Um oásis no centro da metrópole que tira partido do contexto, reservando um estilo de vida privado, conjugando momentos íntimos e de convívio. 

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