O artista plástico na primeira pessoa. Pintor, trabalha constantemente em desenho, colagem, escultura… em tudo aquilo que lhe permita “a criação de objetor de arte”.
Texto: Isabel Figueiredo / imagens cedidas
Pinta porque, como refere, “sou artista. Porque a prática ou o exercício da pintura é (um)a forma de induzir nos outros as inquietações, as perplexidades, as questões, no sentido da construção de uma constante curiosidade perante tudo o que observo e que me rodeia, perante o mundo”.
Para Diogo, a sua arte não tem classificações. “Não tem que ver com aquilo que represento, seja lá o que for, mas com uma forma de vincular da maneira mais perfeita que me for possível a dúvida, a questão, a perplexidade, junto do espectador. E nunca como mera ilustração narrativa…”.
Além da pintura, Diogo Muñoz trabalha constantemente em desenho, colagem, escultura, enfim, “tudo aquilo que me permita a criação de objetor de arte”. Pinta porque é uma forma, entre tantas outras, de o artista se posicionar perante o mundo e perante o que vê, devolvendo através da obra de arte o seu olhar, as suas inquietações e as suas dúvidas constantes.
Vê-se como homem contemporâneo, atento ao que o rodeia. “Sou contemporâneo porque vivo aqui e agora. Vivi ontem e viverei amanhã, ou assim o espero, e exerço a minha atividade ao dia de hoje em resposta às solicitações e às inquietações de tudo aquilo que me rodeia e que posso observar e olhar e questionar”.
Vê-se como um artista em primeiro lugar, porque é como artista que se relaciona com o mundo. Mas também como um pai ou um marido na totalidade. E este artista, cujo trabalho tem tido uma ótima aceitação, dentro e fora de portas, confessa-se satisfeito. Porque “significa que o meu trabalho chega às pessoas e também porque disso vivo, que é bem recebido ao ponto de suscitar um interesse que se traduz em vendas significativas”.