Nature Call é o universo visual e artístico criado por Beatriz Khouri. A amplitude do seu trabalho revela composições criadas a partir de colagens que abrangem todas as superfícies: de portas de madeira a telas japonesas.
Texto: Isabel Figueiredo / Fotografias: cedidas
O principal motivo de trabalho da artista são imagens de flora e fauna compostas numa dança rítmica entre cores, formas e escala. Cada composição é cuidadosamente pensada e trabalhada como uma peça única, através da qual Beatriz conta histórias que exploram universos imaginários com qualidades oníricas.
O layout geral mergulha o espetador num mundo de diversão, marcado com fortes notas surrealistas que provocam um sorriso imediato na mente.
Beatriz Khouri nasceu em Beirute – Líbano, em 1977. É filha de pai libanês e de mãe argentina. A artista chegou a Portugal ainda jovem, onde desde então se naturalizou como residente. Estudou Fotografia, Desenho e Pintura no Ar.Co, seguindo-se o curso de pintura decorativa no Instituto de Artes e Ofícios da Fundação Ricardo Espírito Santo. Beatriz partiu para Londres, anos depois, cidade onde estudou Gestão de Artes, na Berkley School, seguido de um estágio na Sotheby’s. Ao regressar a Portugal em 2002, iniciou a sua carreira como artista decorativa, trabalhando nos interiores de várias casas em Lisboa e arredores.
7 perguntas a Beatriz Khouri
Quais as suas áreas de interesse desde cedo?
Pintura e fotografia.
Como e onde podemos comprar as peças que cria?
Normalmente faço peças por encomenda, além de algumas exposições e também costumo ter algumas peças em lojas. Os interessados podem contactar-me através da minha página de Instagram para saber mais detalhes.
Quais os materiais usados nestes trabalhos?
São trabalhos feitos a partir de colagens, sobre vários tipos de suportes, normalmente sobre a madeira.
Onde vai buscar a inspiração?
A fauna e a flora são os meus pontos de partida. Mas como faço peças por encomenda, gosto de ouvir os clientes, que também me inspiram. Qualquer boa fotografia, com boa luminosidade, pode inspirar-me…
O que a move?
Boa música, boa companhia e boa comida.
Uma cidade inesquecível e que gostaria de revistar?
Tóquio.
Um país a descobrir?
Mais do Japão.
Um lema de vida.
“Existem duas coisas que deveríamos dar aos nossos filhos: uma são raízes, outra são asas”.