Um ambiente leve, sensorial e contemporâneo na estética e na essência, são a base deste ambiente desenhado pelo arquiteto Gabriel Magalhães, que eleva o quarto ao estatuto de refúgio.
Projeto: Gabriel Magalhães / Fotografias: Gabriela Daltro
A criação de espaços temáticos dentro de casa é uma tendência em crescimento, e entre os temas mais procurados estão os relacionados com o bem-estar físico e emocional. Se não lhe sobra uma divisão para criar o refúgio tão desejado, pode sempre tornar o quarto nesse espaço especial.
Um ambiente leve, sensorial e contemporâneo na estética e na essência, e pensado para ser vivido, são a base deste ambiente desenhado pelo arquiteto Gabriel Magalhães, que nos deixa 4 elementos a ter em conta na criação de um espaço idêntico.
Fluidez espacial
O projeto apresenta num ambiente aberto, com fluidez de espaços e liberdade de movimentos. A estética suave e o domínio da arquitetura permitem o encontro das linhas retas com as formas curvas.
Tons neutros
Ao entrar no espaço é intuitiva a percepção da predominância dos tons neutros e de materiais acolhedores. Esta escolha propicia as diversas sobreposições de texturas encontradas no espaço. A paleta de cores é neutra e reveste todas as superfícies do ambiente. As paredes e teto têm textura em cor de linho cru e o pavimento é de porcelanato natural.
Iluminação difusa
A iluminação é difusa, suave, quase efémera, de modo a criar uma sensação de transcendência. A sensação de conforto e acolhimento são uma busca constante, uma vez que são estes sentimentos que garantem a redução do ritmo diário e a elevação do pensamento.
Pouco mobiliário
O primeiro encontro visual é com um quarto amplo, com poucos móveis e arejado. Os poucos recantos que existem são sinuosos. De salientar que, todos os obstáculos visuais são mais baixos que o teto, garantindo que o ar circula a os pensamentos fluem.
Ainda no quarto, a cama, desenhada especialmente para o ambiente, encontra-se casualmente desarrumada. De cada lado está uma instalação de lâmpadas da artista Ana Michaelis, juntamente com os castiçais (reais ou figurativos) que reforçam o pensamento iluminista do espaço. Em frente à cama, a obra do artista Pedro Marighella é o único ponto de cor em todo o espaço.