Nem todas as casas de campo têm um perfil rústico. Diríamos, até: nem todas as casas de campo são criadas para ser casas de campo. Esta fica no seio da Natureza, do verde e de palmeiras altas… A sua arquitetura moderna, contudo, em nada interfere neste cenário luxuriante.
Fotografia: João Bessone / Produção: Amparo Santa-Clara
Não é rústica, nem urbana, é diferente. Nesta casa perto do mar, na linha de Cascais, o jogo de madeira e vidro e a sua arquitetura contemporânea contrastam com as linhas orgânicas e fluídas da vegetação que a rodeia.
Apesar das linhas retas da casa, há algo de tranquilo na sua estética – talvez seja a ligação, quase impercetível, que os espaços interiores têm com os exteriores, ou a decoração muito pessoal e cuidada. O facto é que os 580 m2 de casa não são assustadores nem esmagadores, mas pessoais, confortáveis e acolhedores.
Os proprietários confessam que a ideia desta casa foi sempre a de manter um ambiente depurado, pois queriam “criar um ambiente misto de peças antigas de qualidade com peças modernas, mas sempre muito clean”.
E de facto conseguiram. Os espaços amplos, as janelas grandes, que deixam iluminar a casa de forma natural, a muita madeira e as peças de arte, que nos deixam fascinados a cada divisão, são algo de único. De especial.
Nos espaços, pensados para receber e conviver, a complexidade da arquitetura cria recantos de estar, sempre decorados com muito bom gosto.
Não só as peças decorativas foram pensadas ao pormenor, os proprietários tiveram também uma preocupação extra no que toca ao uso de materiais nobres, como a pedra e a madeira, tanto no exterior como interior, e ainda optaram por usar alumínio e vidro de alta qualidade, uma vez que grande parte da estrutura da casa ia ter grandes janelas.
Nesta casa, que se situa no limite entre a cidade e a vida de campo, não há́ nada de banal, desde arquitetura à decoração. No limite, mas bem assumida, é uma casa de família com muita identidade!
