Arquiteta portuguesa destaca-se entre os mais promissores da Europa, em representação de Portugal.
Fotografias: João Ferran
O Centro Europeu de arquitetura, Design de arte e Estudos Urbanos, que se dedica à educação pública sobre todos os aspetos do ambiente construído, de cidades inteiras a edifícios individuais, incluindo artes e cultura, desenvolve um programa de premiação anual que celebra a próxima nova geração talentosa de arquitetos e designers europeus.
Este ano, o Europe 40 Under 40® premiou a arquiteta portuguesa Maria João Andrade que captou a atenção do júri com os projetos de arquitetura da Casa no Vale do Douro e do Nordial Centro Renal (unidade hospitalar) em Mirandela.
O programa tem como objetivo apoiar novos e emergentes talentos de design que irão influenciar o futuro próximo do design europeu, tendo sempre presente o pensamento e a teoria com a consequência direta de impactar ambientes futuros e futuras cidades europeias e internacionais.
Maria João Andrade entende que este prémio “encoraja todos os jovens arquitetos Portugueses a acreditar que apesar do momento difícil que atravessamos, é possível trazer esperança para um melhor futuro na arquitetura e no design.”
A arquiteta licenciou-se no Porto em 2005 e em 2006 criou o MJARC Architecture Studio com sede no Porto, juntamente com Ricardo Cordeiro. Os seus projetos têm âmbito global, proporcionando soluções às questões arquitetónicas e urbanas contemporâneas, procurando novos caminhos para organizar e assimilar uma ideia com a essência funcional e programática da construção.
A dupla de criativos está ciente da importância do trabalho do arquiteto na conceção de edifícios sustentáveis, não só na forma como cada edifício se adapta ao local mas tendo em conta a pegada do Everlast no ambiente em termos do desenvolvimento da construção e uso.
Para o futuro, “Apesar de ser sempre difícil de prever, certamente haverá um retorno ao local, à arquitetura sustentável feita de pequenos mas sólidos impulsos do que está mais perto de nós depois desta pandemia”, acreditam.