Por a 7 Janeiro 2020

Um refúgio entre o mar e a montanha, erguido e decorado em apenas dois anos. Vale a pena ficar para ver este imenso cubo que avança em direção à piscina!

No projeto assinado por Bernardo Gaudie-ley e Tânia Braida, do escritório Beta Arquitetura, o desafio passou por projetar sobre um terreno de 1.400m2, uma habitação de verão, com 700m2 distribuidos por dois andares.

Segundo os arquitetos, o ponto forte deste projeto situado em Angra dos Reis, é a fachada da casa, que tira partido do imenso cubo que avança em direção à piscina. “Sob esse volume projetado no segundo pavimento, criamos um generoso espaço gourmet, ambientado com móveis próprios para ficar ao exterior. Dentro do cubo fica a varanda da suite do filho do casal de proprietários”, explica Bernardo Gaudie-ley.

Grandes vãos e painéis de vidro deslizantes permeiam toda a construção para permitir a máxima integração entre os ambientes internos e externos e, “por tabela”, uma mais estreita com a natureza ao redor, mesmo dentro de casa. “Desde o início, a nossa preocupação foi projetar uma casa clara, atual, funcional e de traços marcantes, porém o mais neutra possível para não competir com a natureza, esta sim, a grande protagonista”, ressalta Tânia Braida.

O piso térreo reúne sala de estar com tv e cozinha com área para refeições, tudo integrado e aberto, sem paredes ou muros. Já o segundo andar acomoda quatro suites, todas com varandas.

No exterior, a piscina em forma de L, foi revestida em pedra Hijau, material natural de origem vulcânica originário da Indonésia que apresenta diversos tons de verde que se intensificam em contacto com a água e de acordo com a incidência de luz solar.

De uma forma geral, e no que diz respeito à decoração, a dupla de arquitetos optou por uma paleta de tons neutros, com móveis claros, atemporais e a madeira, que deixa os espaços mais acolhedores. A exceção foi aberta no espaço gourmet, com bancadas em mármore preto Nero Maquina. “Vale lembrar ainda que a casa capta tanto a água da chuva, usada nas regas e lavagens de piso, como energia solar, utilizada na iluminação externa e no aquecimento da água”, finaliza Tânia.

Fotógrafias: Denilson Machado, MCA Estúdio

 

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