A pequena casa, localizada no meio da floresta, foi projetada para dois entusiastas do ar livre. Implantada à beira do lago, está situada num terreno íngreme, em Gatineau (Canadá). Para reduzir os custos de construção e minimizar o impacto no ecossistema, a casa de férias aproveita as fundações de um antigo chalé de campo.
Projeto: Anik Péloquin /Fotografia: Alberto Biscaro
A ideia da aquiteta foi aproveitar um antigo chalê de campo para dar oeigem a uma casa de férias, onde sobressai um deck de grandes dimensões parcialmente coberto que percorre os três lados da moradia. É uma parte integrante da arquitetura da casa e oferece espaço extra durante o verão.
Todos os quartos e corredores desta casa estão virados para o lago. Uma estrutura de altura dupla adornada com grandes janelas amplifica o pequeno espaço. Muita luz natural entra na sala e, no final do dia, a sombra das árvores é projetada nas paredes e no chão, diluindo um pouco os perímetros internos e externos.
Em harmonia com a sua envolvente, a casa é coberta de madeira. A cor cinza azulada das tábuas verticais foi escolhida para combinar com a cor verde da vegetação típica do verão naquela zona. As inserções de compensado da madeira náutica replicam a cor da vegetação do outono e inverno.
O grande deck tem uma canoa suspensa. Refere-se à mitologia de Wild Hunt apresentando os madeireiros de Gatineau (uma cidade da província canadense do Quebec, e parte da região metropolitana de Ottawa, Ontário).
Partilha o espaço com caracteres estranhos visíveis no desenho do contraplacado e das janelas.
A casa, compacta e eficiente, foi transformada, assim, num alojamento simples e hospitaleiro que permite apreciar o ambiente natural.