Por a 20 Fevereiro 2017

 

_DSC5570Pintada pela mais bela luz natural, esta casa é o encontro ideal entre a arquitectura e a arte.

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Quem passa nesta rua não pode sequer imaginar que um antigo prédio Lisboeta esconde um verdadeiro tesouro urbano.Pelas mãos do arquitecto Aires Mateus, esta casa de família com uma vista inesquecível sobre Lisboa é um projecto de remodelação onde a interacção entre o interior e o exterior é extraordinária.

Na zona das salas, e com uma iluminação fora do comum, as divisões de espaço são subtis dividindo-se por arcadas no tecto; no chão o jogo do mobiliário e dos quadros definem o propósito de cada zona e criam uma dinâmica visual.

Por ser um espaço maioritariamente branco, todos os pormenores parecem saltar de imediato à vista!

O verde da relva que tenta entrar pelas enormes janelas, o rugoso chão de pedra e os quadros que surgem de vários pontos… imediatamente percebemos que tudo está estrategicamente colocado para que o equilíbrio visual seja perfeito.

A casa de jantar que surge por debaixo de uma arcada de pedra é aberta para um dos espaços de estar. É simples, mas de uma forma envolvente. A mesa muito comprida de madeira e algumas peças de arte invulgares como o candeeiro de pano sobre o aparador trazem ao espaço uma singularidade artística.

A cozinha que fica num espaço semelhante ao da casa de jantar é formada também por uma arcada.

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Neste espaço, a combinação do pequeno rasgo de luz na janela curva do fundo com as lâmpadas caídas no tecto criam um ambiente acolhedor e familiar sem que se perca o estilo minimalista e arquitectónico de toda a casa.

No corredor, espaço que dá acesso ao piso de baixo e à zona dos quartos, uma grande janela que dá para o jardim é mais uma prova do cuidado que o arquitecto teve com a integração das zonas exteriores com a casa – a janela que abre por forma de rotação é um claro convite ao jardim!

Um pouco mais à frente no corredor entramos num mundo de trabalho.

Um escritório formado por uma mesa corrida e uma parede coberta de livros; em frente dois janelões até ao chão iluminam naturalmente o espaço.

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O quarto é sem dúvida uma das partes mais surpreendentes da casa.

A janela enquadra a vista sobre Lisboa como se tratasse de uma pintura.

O chão, a cama e alguns espaços de arrumação nas laterais são feitos de madeira, as paredes são brancas. Parece um espaço simples, clean, mas é muto mais que isso. É um local de descanso e calma, onde nada interessa se não o bem-estar!

Integradas no espaço, mas de forma discreta, estão duas portas de correr que escondem toda a zona da casa de banho.

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Num jogo de portas de correr a casa de banho pode ser completamente aberta para o quarto ou fechada, podendo ainda dividir a zona do lavatório da zona do banho.

No jardim, a relva encontra-se com uma zona de pedra onde duas mesas de exterior criam zona de estar.

Junto às mesas, uma espécie de poço é na verdade uma janela para um espaço ‘’escondido’’ debaixo da casa – uma sala de jogos, onde a família se reúne!

 

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