Na edição que chega hoje às bancas, rumamos a norte! Tendo como pano de fundo o lugar onde tradição e vanguarda se cruzam, damos a conhecer alguns dos mais inspiradores espaços e mentes que dão voz e forma ao design e à arquitetura contemporânea. Nesta edição, a cidade do Porto e a sua envolvente são os protagonistas de uma cena criativa que se desdobra em artistas, designers, marcas, empresas, ambientes, inspirações e quatro casas muito especiais: do refúgio de Michael Miranda, cofundador do coletivo DING DONG, e do seu marido, ao Cabinet de Curiosités de Fabián Pellegrinet Conte, passando por um apartamento com vista, com projeto de Conceição Lopes Design de Interiores, até a uma moradia familiar desenhada por um dos nomes maiores da arquitetura mundial, Eduardo Souto de Moura. Entramos no outono, com uma revista bem recheada de conteúdos que prometem momentos bem passados.

Fotografia de capa e de entrada, Cláudia Rocha.
Da mata Atlântica a terra firme, do espaço lunar ao eterno mar, as inspirações deste mês vão beber à natureza, numa celebração da matéria enquanto eco do que é elementar.




Nesta edição, damos-lhe a conhecer a força da matéria, na interseção entre o utilitário e o artístico no trabalho do estúdio Bacelar-Pereira Design House, a Adico - a mais antiga fábrica de mobiliário metálico em Portugal -, o trabalho artístico de Filipe Fangueiro, o universo de Graça Paz, os tapetes da RUG by GUR e a história da designer de produto, docente e ceramista, Mónica Santos.






Os ateliês Ding Dong, Spacemakers e Verum Atelier são os protagonistas da secção de Ateliês na edição de outubro.



Nesta edição falamos de Design e mostramos as diferentes facetas da identidade humana expressas pela mão da Adorno, importante galeria online, com membros de mais de 60 países, no âmbito da exposição “Persona”, em Copenhaga.






As casas desta edição são todas no Porto e arredores e têm em comum uma identidade muito própria que se traduz na forma como são habitadas. Começamos com uma casa que se abre para o jardim. Um projeto de 1989 assinado por Eduardo Souto de Moura, que une materiais intemporais, linhas puras e memórias familiares, num diálogo constante entre arquitetura e vida. As fotografias são de Cláudia Rocha.




Seguimos para o pied-à-terre de Michael Miranda na Foz, diretor criativo da Ding Dong. O espaço sintetiza memória e contemporaneidade, num tributo ao legado arquitetónico dos anos 70, materializando-se num manifesto do estilo cosmopolita que define a vida de Michael e do marido. As fotografias são de Cláudia Rocha.






Localizado no Porto, o apartamento que se segue é o refúgio de um casal jovem, apaixonado por gastronomia, música dos anos 60 e viagens pelo mundo. O projeto de interiores tem a assinatura de Conceição Lopes, Design de Interiores. As fotografias são de André Fontoura.





A última casa desta edição é de Fabián Pellegrinet Conte. Localizado na Foz, o apartamento do designer é um Cabinet de Curiosités, que expressa a sua personalidade e forma de estar na vida. As fotografias são de Cláudia Rocha.





Tudo boas razões para não deixar fugir a sua revista Urbana de outubro. Por último, mas não menos importante, e porque não queremos que perca nenhuma edição, deixamos aqui o link para a sua assinatura. Despedimo-nos desejando-lhe um mês cheio de inspiração e boas leituras.
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Mais: Porque não queremos que perca todos os conteúdos que preparámos para si, deixamos aqui o link para adquirir a sua revista.
*fotografia de entrada: catherine scoffoni

Uma cor chave...para 2024
Chama-se Apricot Crush e segundo a WGSN Trend Forecasting é uma cor chave para 2024. Damos-lhe algumas ideias para a conjugar em sua casa.


As escolhas de Ligia Casanova para espaços dos 0 aos 18
A designer de interiores escolhe alguns dos seus favoritos para os quartos dos mais novos.


À Lupa...
Vamos descobrir o trabalho da artista Carolina Piteira e do atelier Palmas Douradas, fundado por Maria João, no Algarve.


Para descobrir na cidade de Lisboa
Uma concept store com um conceito slow e sustentável, em plena Rua da Madalena. Chama-se Sabi e foi fundada pela artista Sarah Sofie Norbo.


ARIA
O novo restaurante do chef Paolo Barrale em Nápoles tem projeto de arquitetura e design assinado pelo estúdio FADD Architects.


Artsy Cascais
É o novo hotel boutique de cinco estrelas de Cascais, e está alojado num palacete do século XIX, que foi reabilitado e ao qual foi adicionado um edifício moderno que exibe na fachada, uma obra do artista Vhils.


As nossas casas
E para fechar com chave de ouro, funcionalidade, elegância e bom gosto, mostramos-lhe cinco casas que encerram em si bons desafios e uma generosa dose de inspiração. Começamos por uma residência no México, assinada pelos arquitetos Pérez Palacios e Alfonso de la Concha.

Seguimos para a área metropolitana de Lisboa, para conhecer a casa de Sandra Nascimento, fundadora da SAL - Concept Store e mulher "dos sete ofícios".

Vamos ainda a Silves, descobrir como se transforma um armazém abandonado numa casa de família. Um projeto pessoal e profissional de Joana Dalmau Pinto do ateliê Studioarte.

E terminamos em Berlim, numa casa inspirada na filosofia de upcycling e assinada por Mikel Irastorza.


Por tudo isto e muito mais, não deixe de ler a Urbana de setembro. Por último, mas não menos importante, e porque não queremos que perca nenhuma edição, deixamos aqui o link para a sua assinatura.
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Fotografia de entrada: José Manuel Ferrão
A edição que celebra a chegada do verão está nas bancas. Os próximos meses são os que, por excelência, mais convidam a viver o exterior. Seja na praia, imersos na natureza ou em casa, a estação do astro-rei e das noites quentes potencia o tempo passado ao ar livre. A pensar nisso, reunimos inspirações, lugares, pessoas e claro, casas, que nos remetem para uma vida fora das quatro paredes. Esta é também a edição que antecede o número 100 da Revista Urbana, que coincide com os seus 10 anos de vida. Que é como quem diz, estamos a preparar uma edição que é uma festa!

Abrimos a revista com as habituais inspirações e com peças que nos remetem para a beleza de um jardim, horta ou floresta. Mas não só, inspirados pelo clima quente do sul da Europa e pelas texturas da terracota, reunimos também inspirações em tons terrosos. Mergulhámos ainda no azul profundo e no verde esmeralda e deixámo-nos levar por gestos arquitetónicos e por paisagens que inspiram os seus criadores.


Aquele que hoje é um espaço de trabalho, de encontro e de refeições tem nesta edição um destaque especial. Descubra as últimas novidades no Especial de Cozinhas que preparámos para si.

À lupa, lançamos um olhar sobre a Heritage Collection do Studio Seitz, fotografada recentemente na Ghent House.

Ficámos a conhecer as novas coleções da GAN, apresentadas no Salone del Mobile, em Milão, e também a nova geração de janelas zenitais da VELUX, apresentadas na Casa Decor, em Madrid.


Fomos ainda visitar um espaço especial no coração de Lisboa - o Pão de Canela -, que tem agora uma nova decoração e um novo menu. E conhecer o terceiro hotel da cadeira Sir Hotels, o Sir Adam, em Amsterdão.

Nesta edição damos-lhe a conhecer quatro casas, que embora localizadas em centros urbanos usufruem de espaços exteriores. A primeira é assinada pelo coletivo de arquitetura de Sidney Quintela e fica numa zona privilegiada em Oeiras, em frente à Praia da Torre.

Seguimos para norte, para a zona de Serralves, para uma casa com projeto de arquitetura de César Machado Moreira e interiores do Anantique Studio. De seguida descobrimos uma casa com projeto de arquitetura de Bruno Miguel Marques, que conta com uma dose generosa de luz e uma ampla vista sobre o jardim.

E voltamos a Lisboa, a um T5 convertido em T4 com uns generosos 150 metros quadrados de jardim, que acolhe uma família com um gosto depurado por arte e design.

Resta-nos desejar-lhe ótimas leituras e recordar que para doses diárias de inspiração, podem sempre seguir-nos no Instagram.
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Os dias longos e as temperaturas amenas convidam-nos a abraçar um estilo de vida mais simples e mais significativo. No fundo, como diz Natalie Walton, autora de vários livros e especialista em interiores, tudo o que desejamos quando pensamos em felicidade é experimentar a sensação de calma e prazer. Na vida, como em casa, procuramos conforto e serenidade e muitas vezes, essas sensações estão à distância do acto de simplificar. Por isso, na edição que chega hoje às bancas, fazemos uma ode a um estilo de vida sereno e ao que pode contribuir para isso.
Nesta edição mantemos a parceria com a La Redoute, a Bairro Arte, a Burel Factory e a Viva Online, uma forma de o compensar pelo inevitável aumento do preço de capa.

Porque a inspiração comanda a vida, abrimos esta edição da revista com 14 peças que, de uma forma ou de outra, procuram reduzir a pegada ecológica. Porque não existe um Planeta B, vão certamente merecer a sua atenção.

A lista de inspirações segue com Karla Lamounier, especialista em decoração floral, que nas páginas seguintes explica como importar a natureza para dentro de casa com plantas de maior ou menor porte. Ainda nesta rubrica, espreitamos a edição pós-pandemia da Maison & Objet.

À lupa, fomos conhecer Daniela Monteiro Torres e Helder Espada, criadores da marca de skates de madeira maciça de faia, Andor. E também, espreitar os vencedores da categoria Professional do Sony World Photography Awards 2022. Adam Fergunson foi nomeado Fotógrafo do Ano.

Para descobrir temos também o Flores Textile Studio, fundado por Emma Pucci e Valentina Pilia, que aposta no saber-fazer português; o restaurante A Confeitaria, cujo espaço foi inspirado no negócio de plantas que havia anteriormente no local e que conta com a assinatura do arquiteto Nuno Pestana, do Atelier Alçado Versátil; e o mais recente projeto hoteleiro da empresa sediada em Itália - Concreta - que conta com os interiores da autoria do estúdio de Marco Piva.


Como já é hábito, fechamos com 4 casas incríveis. A primeira é uma casa de família, com uma localização privilegiada que se desenvolve em vários pisos e que contempla um jardim privado com vista para a cidade.

Voamos depois até ao México, mais concretamente a Yucatán, para conhecer uma casa de 86 m2 assinada pelo coletivo Oficina de Design e Construção.

Vamos ainda descobrir o projeto que o Atelier Lavradio desenvolveu para uma jovem família com três filhos e onde o conforto e o ecletismo estiveram na base do conceito.

A última casa é também a que faz capa esta edição e é um projeto do colectivo CO-LAB Design. Chama-se Casa Aviv, fica em Tulum e funde interior e exterior em espaços generosos e tranquilos.

Resta-nos desejar-lhe óptimas leituras e que a Urbana seja a sua companhia em serenos e agradáveis momentos de lazer. Recordamos ainda que para doses diárias de inspiração, podem sempre seguir-nos no Instagram.
[post_title] => Urbana #98 - a edição de junho está nas bancas [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => urbana-98-a-edicao-de-junho-esta-nas-bancas [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2022-05-20 09:38:05 [post_modified_gmt] => 2022-05-20 08:38:05 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=73702 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [5] => WP_Post Object ( [ID] => 72557 [post_author] => 31 [post_date] => 2022-04-16 08:00:00 [post_date_gmt] => 2022-04-16 07:00:00 [post_content] =>Chega hoje às bancas a sua edição Urbana do mês de Maio. Faça uma pausa, entregue-se a boas leituras e descubra duas mãos cheias de inspiração para colocar em prática esta primavera.
Fotografia de capa: MCA Estúdio / Denilson Machado
A primavera já se instalou, o sol começa a querer aparecer em todo o seu esplendor e com isso há toda uma vontade de renascer e abraçar uma nova temporada de calor. A pensar nisso, enchemos a edição de Maio com cor, mostramos-lhe o que há de novo em mobiliário de exterior para que possa potenciar a vida ao ar livre e deixamos sugestões para vestir o chão e as paredes de sua casa. Vamos à lupa conhecer o que andam a fazer Zandra Rhodes, Pierre Yovanovitch e Diogo Muñoz, mergulhamos em algumas tendências e culminamos com cinco casas incríveis que nos levam do contemporâneo ao clássico, passando pelo vintage.
Nesta edição mantemos a parceria com a La Redoute, a Bairro Arte, a Burel Factory e a Viva Online, uma forma de o compensar pelo inevitável aumento do preço de capa.

Celebrando a cor no seu expoente máximo, abrimos a revista com inspirações transversais ao design de interiores e ao design de moda. E como a primavera é também sinal de vida ao ar livre, fizemos uma seleção de versões atualizadas de mobiliário e acessórios de exterior.


O capítulo das inspirações, encerra com as melhores ideias para vestir as paredes e o chão da sua casa, com ideias que vão das tintas à madeira, passando pela pedra e os vinílicos.


À lupa, fomos conhecer aquela que é uma das coleções mais aguardadas do ano, desenhada pela britânica Zandra Rhodes para a conceituada Gainsborough, que produz alguns dos melhores tecidos para design de interiores do mundo.
A nova coleção de mobiliário do decorador e arquiteto de interiores francês, Pierre Yovanovich, também está em foco neste edição. Conheça as inspirações por detrás das peças de mobiliário e iluminação.


Nesta edição há também cinco casas incríveis para descobrir. Na primeira, veja como uma estante cheia de livros num hotel, foi o ponto de partida para a casa da designer de interiores Raquel Triboni.


E depois, descubra um apartamento de 75 m2, desenhado para um executivo como um refúgio no centro de Lisboa.
É também no centro da cidade de Lisboa que fica o apartamento que se segue. Uma remodelação com projeto de arquitetura assinado por Gonçalo Pires Marques.
Nesta edição, descubra ainda uma casa dos anos 70, onde vários elementos tradicionais convivem com cores e texturas, conferindo ao espaço um ambiente leve e jovial.
O loft de 120m², moderno e minimalista, com projeto do coletivo InTown Arquitetura, e que inspirou a nossa decisão para a capa desta edição, valoriza as obras de arte, e faz delas as protagonistas, em harmonia com o mobiliário. A coleção apresentada no espaço inclui nomes como Thiago Haidar, Susanne Schirato e Patty Simon.



Desejamos-lhe boas leituras ao ar livre enquanto desfruta do bom tempo, e recordamos que estamos no Instagram com doses diárias de inspiração.
[post_title] => Urbana #97 - A edição de maio está nas bancas [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => urbana-97-a-edicao-de-maio-esta-nas-bancas [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2022-04-26 09:59:56 [post_modified_gmt] => 2022-04-26 08:59:56 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=72557 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [6] => WP_Post Object ( [ID] => 70372 [post_author] => 31 [post_date] => 2022-03-25 09:15:00 [post_date_gmt] => 2022-03-25 08:15:00 [post_content] =>Há uma nova edição da Revista Urbana a chegar hoje às bancas, e com ela boas razões para não a deixar fugir. Descubra alguns dos temas em destaque neste número.
Fotografia de capa: José Manuel Ferrão
Nesta edição que chega agora às bancas, mergulhámos num mundo de inspirações que nos remetem para o conforto. Descobrimos o ambiente de cores e padrões da designer de interiores Anna Spiro e conversámos com Maria Ana Vasco Costa. Subimos ao último andar do Hotel Tivoli Avenida, em Lisboa, para conhecer o restaurante Seen. E claro, descobrimos as mais bonitas casas, que desta vez se caraterizam por se desdobrar em dois e três pisos. Isto e muito mais, para explorar na nova Revista Urbana.
Nesta edição mantemos a parceria com a La Redoute, a Bairro Arte, a Burel Factory e a Viva Online, uma forma de o compensar pelo inevitável aumento do preço de capa.
Que tendências levam até à sala de estar os sofás em 2022? Nós temos a resposta! Há de tudo um pouco: formas sinuosas, almofadas de cores contrastantes, sofás com prateleiras, branco, creme, camel ou cinza, mas também tons de verde, azul e ouro.

Nesta edição inspirámo-nos também na hora do chá e em todo o seu simbolismo e peças que ajudam a manter viva esta tradição.


Se procura inspiração e ideias para remodelar o seu quarto, saiba que fomos ao arquivo recuperar espaços de dormir em casas que a Urbana publicou nos últimos tempos.


Fomos até Brisbabe, na Austrália para conhecer um pouco mais do universo de Anna Spiro. A designer de interiores é conhecida pela capacidade de criar espaços tradicionais, mas com uma estética colorida e um toque de modernidade.


Também estivemos À Lupa com Maria Ana Vasco Costa, a co-diretora do Departamento de Cerâmica do Ar.Co, que assina a fachada do novo Hotel Hotel.


E com Sidney Quintela, que nos abriu a porta do seu atelier - instalado na quarta nave do antigo armazém H pertencente à Administração do Porto de Lisboa, localizado no Cais do Gás – Cais do Sodré -, para uma pequena conversa.


A edição de Abril vem ainda recheada de bonitas e inspiradoras casas que se desdobram em vários pisos. Na capa, um apartamento localizado em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, que foi projetada pelo atelier Conceitos de Arte para um casal que mora entre várias cidades.
Fomos ainda descobrir, uma casa também localizada em Lisboa, que se desenvolve em três andares. Um triplex onde se destacam a qualidade dos acabamentos, a simplicidade e alguns detalhes inesperados, como uma mesa que era um antigo carril de elétrico.

Deixamos-lhe ainda mais uma inspiração para aguçar a curiosidade: uma oficina de automóvel que foi transformada em espaço residencial e onde o preto e o branco estabelecem um diálogo divertido e muito moderno. Um projeto da italiana Paola Maré.
Resta-nos lembrar que estamos diariamente no Instagram com doses generosas de inspiração, e desejar-lhe boas leituras e que a Revista Urbana seja a companhia perfeita para uns excelentes momentos de lazer.
[post_title] => Urbana #96 - A Edição de Abril está nas bancas [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => urbana-96-a-edicao-de-abril-esta-nas-bancas [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2022-03-28 15:03:31 [post_modified_gmt] => 2022-03-28 14:03:31 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=70372 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [7] => WP_Post Object ( [ID] => 143250 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-25 16:20:19 [post_date_gmt] => 2025-11-25 15:20:19 [post_content] =>Originalmente utilizado como cavalariças, o espaço onde hoje está o Studio Mirante acumula histórias em camadas. A intervenção combinou deliberadamente elementos propostos com existentes, deixando visíveis vestígios de áreas inacabadas e imperfeições — numa aproximação semelhante ao processo do ceramista ao trabalhar peças de barro.
Projeto: Menniz / Fotografias: Nuno Almendra / segundo memória descritiva
Situado junto ao Campo de Santa Clara, em Lisboa, na rua que lhe dá o nome - a Rua do Mirante -, o Studio Mirante é um núcleo multidisciplinar integrado num edifício de dois pisos, generoso em carácter e com uma história feita de camadas.


O espaço, que contou com o cunho do estúdio de arquitetura Menniz, é composto por três áreas principais — um hall de entrada acolhedor, um estúdio com mezzanine e uma sala de trabalho. O interior é unificado por generosas alturas de pé-direito e por uma diversidade de atmosferas que convidam à exploração.

Originalmente utilizado como cavalariças, o edifício passou por várias transformações ao longo do último século, incluindo uma importante conversão em espaço comercial. A intervenção recente procurou retirar as sucessivas camadas de remodelações anteriores, orientada pelo desejo de recuperar a materialidade original do edifício — nomeadamente os seus acabamentos de pavimento.


O projeto foi guiado por duas intenções essenciais: remover os acrescentos posteriores para revelar a autenticidade do espaço e organizar um ambiente de estúdio limpo e adaptável. Em resposta à visão do cliente, o desenho concentrou estrategicamente as prateleiras de exposição e arrumação ao longo de uma única parede, com 4,5 metros de altura. Este gesto libertou a planta, permitindo uma configuração dinâmica e flexível que apoia tanto o trabalho cerâmico como disposições mais híbridas.

Embora o estúdio tenha sido concebido sobretudo para ceramistas, a sua organização e pormenorização incentivam uma multiplicidade de usos criativos. Funciona como um módulo multifuncional — uma estrutura aberta que acolhe diversas atividades, interações e colaborações espontâneas. O elemento proeminente de estanteria alia utilidade e exposição, definindo o tom para uma atmosfera informal e acolhedora, que convida tanto ao trabalho como ao diálogo.
A intervenção combinou deliberadamente elementos propostos com existentes, deixando visíveis vestígios de áreas inacabadas e imperfeições — numa aproximação semelhante ao processo do ceramista ao trabalhar peças de barro ainda cru.
[post_title] => Espaços criativos: Studio Mirante [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => espacos-criativos-studio-mirante [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-25 16:23:53 [post_modified_gmt] => 2025-11-25 15:23:53 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143250 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [8] => WP_Post Object ( [ID] => 143216 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-25 08:17:57 [post_date_gmt] => 2025-11-25 07:17:57 [post_content] =>Um programa funcional e modesto está na base do projeto para este apartamento de cidade. Desenhado pelo estúdio One Desk, o espaço, aberto e generoso em luz natural, é pontuado por alguns acentos deliberados, entre eles um módulo de cozinha revestido com raiz de padauk.
Projeto: One Desk / Fotografias: Zasoby Studio / segundo memória descritiva
Inserido num edifício intimista, no bairro de Zwierzyniec, na Cracovia, a ocupar o último piso e voltado a sul, este apartamento parece suspenso sobre as copas das árvores. Os proprietários, definiram um programa funcional modesto composto por três elementos essenciais: uma zona social, uma casa de banho e um quarto. Ao coletivo One Desk, que assina o projeto, disseram ainda que o espaço deveria permanecer aberto e inundado de luz natural.


O que, à partida, parecia uma tarefa simples, tornou-se mais complexo devido à geometria irregular da cobertura multifacetada que define o último piso. Os tectos inclinados, presentes em todas as divisões, revelaram-se por vezes aliados e, noutras, um verdadeiro desafio.



Na zona norte do apartamento, onde originalmente existiam dois quartos mais pequenos, criou-se um único quarto amplo, complementado por um closet e uma pequena área de trabalho. Uma das paredes é revestida por armários embutidos em azul-claro que se prolongam até uma pequena estante, unificados visualmente por um “cornija” horizontal no mesmo tom. De um lado, portas espelhadas dão acesso ao closet; do outro, um assento embutido em folha de madeira desenhada por Ettore Sottsass resolve as irregularidades resultantes da fusão dos dois antigos quartos. O quarto abre-se para o hall e a área social através de largas portas duplas com vidro canelado. Esta abertura generosa reforça a sensação de continuidade e liga duas vistas extraordinárias – o vale do Vístula e a Floresta Wolski.






A percepção de continuidade espacial é sobretudo conseguida pelo pavimento contínuo em microcimento claro, enquanto uma parede espelhada no hall de entrada oculta a porta da casa de banho e amplifica a noção de espaço, acrescentando um toque subtilmente surreal.
Os proprietários pretendiam que o interior permanecesse sereno e luminoso. A maioria das paredes foi tratada de forma contida, permitindo que as superfícies claras se adaptem e transformem com a mudança da luz.
A cozinha, de mobiliário baixo, segue o mesmo princípio: frentes em aço inox e uma bancada de pedra clara refletem suavemente o espaço e fragmentos de luz. A tonalidade tranquila é interrompida por alguns acentos deliberados, o mais marcante dos quais é o módulo alto da cozinha – um volume semi-isolado inteiramente revestido a raiz de padauk em tom chocolate. A sua aresta suavemente arredondada evoca as formas aerodinâmicas do modernismo de Gdynia dos anos 1930 – uma referência discreta às origens costeiras dos proprietários. Um motivo semelhante surge no quarto, onde parte do mobiliário embutido cria uma transição suave entre zonas funcionais.







A zona social abre-se totalmente para um grande terraço cheio de plantas em vasos. Para além do sofá em tom ferrugem, destacam-se um aparador desenhado à medida e a luz de parede Counterbalance, da Luceplan, que ilumina a mesa de jantar.



A casa de banho, tal como o resto do interior, define-se por uma paleta clara em que o branco se expressa através de diferentes texturas e tonalidades. A cabine de duche e a bancada são acabadas com pequenas peças cerâmicas da Vogue Ceramica. Um nicho técnico que aloja a máquina de lavar e a de secar está oculto por uma cortina creme, que acompanha o tom das paredes e do mobiliário embutido. Sobre este fundo luminoso, destaca-se o móvel sob o lavatório, revestido em raiz de madeira num tom quente e avermelhado.



Neste interior despojado de ornamentos, há espaço para arte contemporânea. Sobre a cama está uma pintura de Karolina Wasiluk; na parede oposta, uma obra do artista de Michał Sroka. Na sala, um expressivo quadro de Aleksandra Toborowicz completa a composição.
[post_title] => Funcional e singular [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => funcional-e-singular [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-25 08:18:05 [post_modified_gmt] => 2025-11-25 07:18:05 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143216 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [9] => WP_Post Object ( [ID] => 143203 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-24 17:32:00 [post_date_gmt] => 2025-11-24 16:32:00 [post_content] =>A exposição patente no Vila do Conde Porto Fashion Outlet até ao próximo dia 18 de fevereiro, destaca o percurso de todas as finalistas da primeira edição da WAF – Women in Art Fellowship.
Fotografias: cortesia WAF
Até ao próximo dia 18 de fevereiro, o Vila do Conde Porto Fashion Outlet transforma-se num ponto de encontro para a arte no feminino. O centro tem exposta a exposição “Women in Art”, que reúne as obras das dez finalistas da primeira edição da WAF – Women in Art Fellowship, uma bolsa criada para dar voz, presença e impulso a artistas emergentes fora dos circuitos institucionais.


Depois de Beatriz Narciso ter sido anunciada, em outubro, como vencedora da edição inaugural da bolsa, novembro traz um novo momento de celebração. A exposição agora apresentada destaca o percurso de todas as finalistas, num diálogo aberto entre linguagens, materiais, gestos e intenções. Cada obra reflete a prática, a identidade e o olhar singular da sua autora, convidando o público a descobrir um mosaico plural de visões artísticas.

A mostra tem entrada livre e todas as peças estão disponíveis para venda, revertendo 100% do valor para as artistas— um compromisso que reforça a missão de apoio direto à criação.
A WAF – Women in Art Fellowship nasceu da parceria entre os centros VIA Outlets em Portugal — Freeport Lisboa Fashion Outlet e Vila do Conde Porto Fashion Outlet — a Portugal Manual e a SOTA – State of the Art. Com um valor de 27 000 € e Joana Vasconcelos como madrinha, a bolsa foi criada com um objetivo claro: apoiar artistas emergentes, oferecendo financiamento, mentoria e visibilidade real num panorama onde a paridade continua longe de ser atingida.


Os números falam por si. Segundo o Women Artists Market Report, menos de 2% do valor movimentado em leilões corresponde a obras de mulheres, e quase metade das galerias representa 25% ou menos de artistas femininas. A WAF surge para contrariar esta realidade e reivindicar lugar, luz e legitimidade para quem tantas vezes permanece na sombra.
Patente até 18 de fevereiro de 2026, a exposição é também a primeira iniciativa a ocupar a nova ala do Vila do Conde Porto Fashion Outlet. Para Catarina Tomaz, diretora de Marketing dos VIA Outlets em Portugal, esta estreia carrega um significado especial:

“Acreditamos que espaços comerciais também podem — e devem — ser espaços de cultura, pensamento e transformação. O nosso centro não é apenas um destino de compras, é um espaço que celebra encontros, identidade e expressão. Esta exposição afirma essa ambição — e está profundamente alinhada com a filosofia da nova ala que agora inauguramos. É um match perfeito.”
Ao longo de três meses, “Women in Art” afirma-se como um manifesto sobre coexistência, diversidade e a urgência de incluir as protagonistas na história da arte. Os temas explorados — corpo, memória, território, tempo — revelam a amplitude e a profundidade dos olhares femininos que moldam o presente e projetam o futuro.
[post_title] => “Women in Art”: exposição celebra a força coletiva da criação no feminino [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => women-in-art-exposicao-celebra-a-forca-coletiva-da-criacao-no-feminino [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-24 15:36:30 [post_modified_gmt] => 2025-11-24 14:36:30 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143203 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [10] => WP_Post Object ( [ID] => 143183 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-24 11:47:43 [post_date_gmt] => 2025-11-24 10:47:43 [post_content] =>Projetada em 1989 por Souto de Moura, esta morada une materiais intemporais, linhas puras e memórias familiares, num diálogo constante entre arquitetura e vida.
Texto: Isabel Pilar Figueiredo / Fotografias: Cláudia Rocha
Testemunho da arquitetura portuguesa contemporânea, com projeto assinado por Eduardo Souto Moura e obra executada pelos Irmãos Pacheco, a casa foi pensada desde a origem para responder às necessidades de uma família. Combina a estética intemporal do arquiteto, premiado com um Priztker em 2011, com a funcionalidade do dia a dia.



De tipologia T4+1, ergue-se num único piso, o que desde logo revela a intenção de criar uma vivência fluida e sem barreiras. Os espaços interiores foram desenhados para uma família com duas crianças, privilegiando áreas generosas onde brincar, estudar e crescer fariam parte da própria essência da casa. A isso soma-se uma forte ligação ao exterior: todas as áreas se abrem ao jardim, que não é apenas cenário, mas parte integrante da experiência quotidiana.




Na sua construção, destacam-se materiais nobres e expressivos, caso da pedra, do vidro, da madeira e do ferro, que estabelecem um diálogo equilibrado entre solidez e transparência, tradição e modernidade. Essa mesma coerência prolonga-se na decoração, onde Souto Moura deixou também a sua marca, desenhando peças de mobiliário que reforçam a unidade estética do conjunto.





Com o passar do tempo, a casa não sofreu grandes transformações, preservando a autenticidade do projeto original. Ainda assim, a vida deixou nela sinais de afeto e continuidade: a pintura mural no quarto da neta, criada pela artista Sofia Archer, traz ao espaço uma dimensão poética e familiar, unindo a memória da casa à imaginação das novas gerações.





Entre todos os recantos, a varanda da sala de jantar é o lugar preferido dos proprietários. Dali, a vista sobre o jardim transforma-se em perspetiva privilegiada. Um enquadramento que simboliza o espírito da casa: aberta, luminosa, profundamente ligada à natureza e à vida que a habita.
Uma casa feita de cumplicidade entre projeto e quotidiano, entre rigor arquitetónico e emoções partilhadas.
Na Catalunha, uma antiga casa agrícola, agora adega de produção de vinho ecológico/biodinâmico, passou a acolher dois apartamentos, cada um deles com 20 m². O coletivo Rai Pinto Studio desenhou a solução para criar os espaços residenciais sem alterar a arquitetura original.
Projeto: Rai Pinto Studio / Fotografias: Pol Viladoms / segundo memória descritiva
Mas é o nome dado às casas rurais mediterrânicas na Catalunha. O Mas Estela é uma antiga casa agrícola situada dentro do Parque Natural do Cap de Creus, na região do Empordà, que, segundo documentos a que o coletivo Rai Pinto Studio teve acesso, existe desde o século X.



Atualmente, a propriedade é gerida por uma família que produz vinho ecológico/biodinâmico desde 1989. E foi essa mesma família que pediu ao estúdio de arquitetura para desenhar dois apartamentos de férias no interior do Mas.





Para respeitar a antiga adega, o espaço original não foi alterado. Em vez disso, o projeto assentou numa “caixa” que alberga todo o programa: a cozinha, a casa de banho e o quarto.



Cada apartamento tem apenas 20 metros quadrados de implantação, além de uma área exterior com uma pérgula.



Nos apartamentos, foi aplicado um tom vermelho aos painéis de madeira para enfatizar o veio da madeira, fazendo referência aos barris tingidos pelo processo de vinificação.
O projeto explora a vocação de cada espaço, traduzindo usos e necessidades em decisões tridimensionais e construtivas que revelam uma lógica clara, plástica e profundamente ligada à envolvente.


A Casa Cono, projetada pelo Estudio Atemporal em San Simón, Valle de Bravo (México), é uma residência de 180 m², concluída em 2023, que transforma a paisagem em protagonista. Concebida como um conjunto de volumes articulados, a casa relaciona-se diretamente com o bosque e a topografia do terreno, criando uma experiência arquitetónica onde forma, função e natureza dialogam em perfeita harmonia.




O projeto explora a vocação de cada espaço, traduzindo usos e necessidades em decisões tridimensionais e construtivas que revelam uma lógica clara, plástica e profundamente conectada com a envolvente.

Como parte fundamental da concepção do projeto, o bosque e a topografia tornam-se protagonistas desde o primeiro contato com o local.






A intenção é sempre manter uma lógica construtiva e organizativa, refletida em cada gesto, intenção e solução adotada no projeto.
[post_title] => Casa na floresta: a paisagem é protagonista [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => casa-na-floresta-a-paisagem-e-protagonista [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-23 19:56:00 [post_modified_gmt] => 2025-11-23 18:56:00 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143135 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [13] => WP_Post Object ( [ID] => 143078 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-21 16:00:00 [post_date_gmt] => 2025-11-21 15:00:00 [post_content] =>Na fronteira entre a Eslovénia e Itália, uma histórica casa de pedra - em tempos pertencente a um próspero complexo agrícola -, foi renovada por Floriana Petersen, equilibrando a sua herança com uma sensibilidade contemporânea.
Projeto: Floriana Interiors / Fotografias: Steve Werney
Esta casa de campo perto de Trieste, é uma residência histórica mediterrânea em pedra, renovada, que equilibra de forma delicada a sua rica história e herança familiar com uma sensibilidade contemporânea.


Situada na pitoresca fronteira entre a Eslovénia e Itália, no coração da região vinícola, a casa foi outrora um próspero complexo agrícola, mas transformou-se numa combinação única de património ancestral e vida moderna.



A cuidadosa renovação, assinada pela designer Floriana Petersen, sediada em São Francisco e com raízes eslovenas, valoriza os elementos originais em pedra, as vigas de carvalho antigo expostas e o estuque veneziano, integrando harmoniosamente acabamentos e comodidades atuais. O resultado é um espaço habitacional único, simultaneamente elegante e acolhedor, que oferece um refúgio sereno e pitoresco.



A propriedade, de grande dimensão, apresenta um amplo pátio com uma fonte e bonitas hortênsias, bem como um antigo celeiro de feno convertido num loft, com um quarto, uma sala de estar em plano aberto e cozinha.



Entre as características adicionais destacam-se uma casa de banho sofisticada, uma grande adega, uma carpintaria e um estúdio de arte que também funciona como sala de ioga.






Os tons naturais da região refletem-se nas nuances do estuque veneziano, enquanto o mobiliário antigo é combinado de forma criteriosa com peças contemporâneas, criando uma residência que une passado e presente com total naturalidade.




A sua localização única oferece ainda uma fascinante mistura cultural e uma atmosfera tranquila, perfeita para relaxar e desfrutar, tornando-a o espaço ideal para reuniões de família, experiências gastronómicas e momentos de pura serenidade.
[post_title] => Charme no campo [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => charme-no-campo [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-21 11:07:31 [post_modified_gmt] => 2025-11-21 10:07:31 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143078 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [14] => WP_Post Object ( [ID] => 143057 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-21 07:00:00 [post_date_gmt] => 2025-11-21 06:00:00 [post_content] =>A “Casa no Lago” é um espaço confortável, acolhedor e profundamente ligado à natureza, porque às vezes, a Natureza é tudo o que precisamos.
Projeto: Ghoche Architecte / Fotografias: Maxime Brouillet / segundo memória descritiva
Descoberto em 2020, em plena pandemia de Covid-19, este terreno situado junto a um lago tranquilo em Lanaudière, no Canadá, revelou-se o local ideal para os proprietários construírem o seu refúgio. O ateliê Ghoche Architecte foi encarregado de desenhar o projeto e acompanhar a obra, concluída em maio de 2022. Integrado na envolvente, moderno, luminoso e acolhedor: estes eram os princípios orientadores da casa de férias destinada ao casal e aos seus dois jovens adultos.

O conceito arquitetónico começou por um estudo da implantação da casa com o objetivo de minimizar a desflorestação e orientar as vistas para o lago, maximizando simultaneamente a exposição solar. As explorações conceptuais conduziram a um volume relativamente compacto e a uma forma longa e depurada, evocando o desenho tradicional de uma cabana de madeira. As vistas e o sol foram cuidadosamente estudados para otimizar a entrada de luz natural e, ao mesmo tempo, limitar as vistas sobre os vizinhos. A casa tinha de se fundir na paisagem, e foi essa ideia que inspirou o volume negro, envolto pela floresta. Como uma sombra entre as árvores, a casa pretende ser discreta e quase escondida no bosque, sendo praticamente invisível a partir do lago.

Composto por um único volume retangular revestido a madeira pintada de preto, o refúgio assenta numa suave inclinação que conduz ao pontão. A parte superior é coroada por uma cobertura inclinada interrompida por uma grande mansarda em cada lado. A outra parte, onde se encontram a garagem e a entrada, integra um terraço na cobertura. Simples mas afirmativo, o volume é rasgado por um grande alpendre forrado a madeira branca, que funciona como entrada protegida das intempéries.

Os materiais exteriores foram escolhidos para reduzir a manutenção, privilegiar a durabilidade e promover a compra local. As paredes exteriores são revestidas com um único material — cedro do Quebeque — cuja face exterior foi queimada para lhe conferir um tom escurecido (técnica japonesa Shou Sugi Ban). A cobertura é em chapa de aço negra, e as suas fortes inclinações e generosos beirais foram pensados para afastar a água e a neve do perímetro da casa.


O piso principal desenvolve-se em dois níveis ligados por degraus de betão, acompanhando suavemente a topografia. Este subtil jogo de níveis, desenhado pelos arquitetos, âncora a casa desde a entrada até às áreas voltadas para o lago. Além disso, permite criar um pé-direito superior a 3,30 metros nas principais zonas de estar.


A partir da entrada, a funcionalidade foi estudada ao pormenor para responder ao clima do Quebeque e às necessidades da família. Primeiro, o alpendre exterior protegido conduz a um amplo hall que dá para a zona de arrumação e permite acesso direto à garagem. No mesmo piso encontram-se ainda um escritório e uma casa de banho com lavandaria.




Descendo alguns degraus, revela-se a vasta área social, marcada por imponentes janelas que enquadram a vista para o lago e as copas das árvores. A grande sala retangular é pontuada por janelas em três frentes, beneficiando de luz desde o amanhecer até ao pôr-do-sol. No centro do espaço, a cozinha domina com armários de carvalho natural do chão ao teto, oferecendo um toque depurado e acolhedor. A ilha de 3,60 metros permite cozinhar voltado para a paisagem, tornando o espaço ideal para receber amigos. A área aberta integra ainda a sala de estar com lareira a lenha e a sala de jantar, que se prolonga para uma varanda envidraçada com vigas de madeira expostas, proporcionando uma experiência imersiva na floresta circundante.




Para chegar ao piso dos quartos, uma escada de carvalho foi colocada no centro da planta, dividindo o piso superior em duas zonas. A primeira impressão ao subir é o impacto do pé-direito de cerca de 5 metros e da zona de circulação aberta que conduz aos três quartos. Os dois quartos dos jovens, idênticos e simétricos, foram pensados para receber amigos e permitir celebrações afastadas da zona dos pais. Cada quarto tem acesso ao terraço na cobertura e dispõe de uma mezzanine privada com uma impressionante janela triangular — o lugar perfeito para observar as estrelas. A suite principal e um escritório privado completam o piso superior, desfrutando da melhor vista para o lago através de janelas de grandes dimensões.



Os acabamentos interiores são contidos e contrastam com a paleta escura do exterior: paredes pintadas de branco, tetos com ripas de madeira branca, armários e escadas em carvalho natural e pavimentos de betão polido com aquecimento integrado. A paleta neutra foi escolhida para dar protagonismo às obras de arte, às plantas e ao mobiliário colorido, permitindo que a casa ganhe a personalidade dos seus habitantes.
[post_title] => Entre a floresta e o lago [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => entre-a-floresta-e-o-lago [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-21 10:44:12 [post_modified_gmt] => 2025-11-21 09:44:12 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=143057 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [15] => WP_Post Object ( [ID] => 142972 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-20 15:00:00 [post_date_gmt] => 2025-11-20 14:00:00 [post_content] =>Fábian Pellegrinet Conte - designer, criativo, mente inquieta, contador de histórias nato e curioso por natureza -, abriu-nos a porta de sua casa na Foz, no Porto, para nos revelar o mundo que habita dentro dela.
Design de interiores: Fábian Pellegrinet Conte / Fotografias: Cláudia Rocha
Com 80m2 e a 200 metros da praia, o que vemos hoje, não foi sempre assim: “quando comprei este apartamento, estava abandonado há mais de 10 anos, com o teto parcialmente caído, juntamente com a escada. Havia tudo para fazer e, ao entrar, fiquei surpreendido com a altura dos tetos, que em algumas zonas tinham 5 metros”, conta-nos. Fábian tinha descoberto a página em branco que precisava.


Assumidamente maximalista, a sua personalidade reflete-se no seu trabalho e também na sua casa. Estudou design de interiores e sociologia da arte na Argentina, tem ascendência francesa e italiana, uma avó húngara e já viveu numa dezena de países. Toda esta bagagem, está hoje expressa neste apartamento.

“Considero a minha casa como um Cabinet de Curiosité, porque nela encontro objetos, peças, móveis, candeeiros, recordações, livros - como na época dos descobrimentos, no século XVI, quando estes gabinetes surgiram -, mas escolhidos por mim na descoberta da minha própria vida”, explica Fabian.


A arte ocupa um lugar central na vida e na casa do designer, mas também há um olhar despretensioso que se expressa na forma como obras de Ricardo Miranda e Ester Lopez convivem ao lado de desenhos do seu avô italiano, quadros ingleses de 1850, achados de mercados e leilões - como cerâmicas de Roger Capron ou um serviço de chá de grés francês dos anos 70 - e animais, em especial as girafas, que Fabian coleciona porque foi o primeiro brinquedo que os pais lhe ofereceram quando tinha 5 anos.


Entre estas paredes que guardam memórias e objetos que contam histórias, o apartamento é um exercício poético que balança entre o design e a vida. O sofá em mohair de Guell Lamadrid dissolve-se na cor da parede, libertando espaço para a biblioteca que se ergue, iluminada por um piso de vidro laminado.


Na cozinha de inspiração nórdica, a melamina em tom de areia molhada com puxadores de latão enquadra o granito negro, repetido na mesa de jantar com pés de alumínio fundido.

Um candeeiro de mesa branco feito com peças de Lego de porcelana dos anos 70, conversa com um candelabro - feito por Fabian - a partir de dois colares Marni, e esculturas de artistas nórdicos e irlandeses criam diálogos inesperados.

Portas deslizantes, divisórias mutáveis e uma claraboia Velux que ilumina a escada metálica completam o cenário, onde cada detalhe revela harmonia, dando protagonismo às memórias que transformam a casa numa narrativa envolvente.
[post_title] => Cabinet de curiosité [post_excerpt] => [post_status] => publish [comment_status] => closed [ping_status] => closed [post_password] => [post_name] => cabinet-de-curiosite [to_ping] => [pinged] => [post_modified] => 2025-11-21 10:18:41 [post_modified_gmt] => 2025-11-21 09:18:41 [post_content_filtered] => [post_parent] => 0 [guid] => https://urbana.com.pt/?p=142972 [menu_order] => 0 [post_type] => post [post_mime_type] => [comment_count] => 0 [filter] => raw ) [16] => WP_Post Object ( [ID] => 142985 [post_author] => 31 [post_date] => 2025-11-20 07:00:00 [post_date_gmt] => 2025-11-20 06:00:00 [post_content] =>Em Lisboa, este apartamento com design de interiores da Viterbo Interior Design materializa um encontro entre arquitetura histórica e design contemporâneo e minimalista. Formas esculturais, geometrias suaves e camadas de branco criam um santuário para uma vida tranquila.
Design de Interiores: Viterbo Interior Design / Fotografias: Francisco Nogueira
Whispering Whites é uma celebração da serenidade, do equilíbrio e da elegância intemporal — um projecto que acolhe a beleza da arquitetura clássica lisboeta enquanto a reinterpreta através de uma perspetiva contemporânea, minimal e táctil.



Em vez de recorrer à cor para causar impacto, o projeto encontra força na subtileza, trabalhando com camadas de branco, marfim, areia, linho e suaves tons minerais para criar riqueza sem ruído. É uma casa que fala baixo, mas deixa uma impressão duradoura.


Os elementos arquitetónicos originais — pé-direito alto, cornijas ornamentadas, molduras de parede esculturais — foram preservados e valorizados como estrutura essencial do apartamento. Sobre este invólucro histórico, cada elemento contemporâneo foi introduzido com contenção e intenção.




Silhuetas arredondadas, mesas monolíticas, cerâmicas orgânicas, texturas tecidas à mão e pedras naturais de tonalidade leitosa contribuem para uma sensação de calma, movimento e intemporalidade, sem nunca dominar o conjunto.


A luz desempenha um papel protagonista em toda a casa. À medida que o dia evolui, a iluminação natural desloca-se pelas camadas de branco, acrescentando profundidade e emoção, enquanto peças de iluminação cuidadosamente seleccionadas reforçam a intimidade e o aconchego ao anoitecer.


A sala de estar ancora o projecto com uma sofisticação discreta, o corredor transforma-se numa galeria rítmica, e a cozinha combina simplicidade com tradição portuguesa através dos seus materiais e função.






Mais do que design de interiores, Whispering Whites expressa uma filosofia: a convicção de que uma casa deve restaurar em vez de estimular, acalmar em vez de sobrecarregar, e existir como refúgio do ruído do quotidiano. É um santuário concebido para um viver pausado, uma confiança silenciosa e um conforto duradouro — um diálogo delicado mas poderoso entre passado e presente, história e modernidade, quietude e sofisticação.
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Projeto: Alicia Murphy / Fotografia: Luís Nobre Guedes / Fotografia de família: Simão Pernas
No coração da região de Sintra, a Quinta São Luís é uma residência notável pela sua relevância arquitetónica e histórica. Originalmente concebida na década de 1960 pelo arquiteto português Francisco da Conceição Silva, a casa permanece praticamente intacta desde a sua construção, preservando a essência do modernismo português.




A designer norte-americana Alicia Murphy, que em 2024 se mudou com a família de East Hampton, Nova Iorque, para Portugal, assumiu o desafio de reinterpretar e valorizar a integridade arquitetónica da casa atribuindo-lhe, contudo, uma atmosfera mais leve e contemporânea.



A intenção foi clara: manter os elementos originais e, através de uma seleção criteriosa de mobiliário, arte e detalhes decorativos, criar um espaço que fosse simultaneamente um testemunho do passado e um refúgio para a vida moderna.






O processo revelou-se pessoal e exigente. Após uma primeira visita à casa em janeiro, para levantamento de medidas, Murphy regressou a Nova Iorque com a intenção de transportar parte do recheio da sua casa nos Hamptons para Portugal.




Porém, a venda inesperada dessa residência, inteiramente mobilada, obrigou a uma reviravolta: em apenas oito semanas, teve de reunir em Nova Iorque todo o mobiliário e peças necessárias para a nova vida da família em Sintra, garantindo o envio atempado, por contentor, para uma instalação em junho.


Com recurso a fornecedores de confiança, peças vintage, descobertas de armazém e modelos de exposição, a curadoria resultou numa casa que une dois mundos: a elegância descontraída dos Hamptons e a alma da arquitetura portuguesa do século XX.

O resultado é uma residência que transcende geografias, pensada para acolher a família de Alicia, o marido e os quatro filhos, e oferecer-lhes um refúgio rodeado de verde nesta nova etapa da sua vida.
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Projeto: Block722 / Fotografias: Ana Santl Agency: Mia Dorier / segundo memória descritiva
Se o lar ideal evoca uma sensação espontânea de pertença e familiaridade, então este apartamento em Atenas é um trabalho exemplar do estúdio de arquitectura e design Block722. Minuciosamente concebido para responder às necessidades diárias e ao estilo de vida dos seus utilizadores, o espaço oferece novas ideias para a vida urbana contemporânea, conjugando a funcionalidade às condições locais e a uma abordagem que privilegia interiores ricos em técnicas artesanais, com uma relação intrínseca com a natureza.




Contudo, este projecto é mais do que uma demonstração de design residencial. O duplex, situado no quarto e quinto pisos de um novo edifício numa rua calma e arborizada do bairro ateniense de Papagou, é também a base pessoal dos fundadores do estúdio, a designer de interiores Katja Margaritoglou e o arquitecto Sotiris Tsergas, e dos seus quatro filhos.


Quando a dupla iniciou o projecto da sua “casa para sempre”, tinha já um conjunto de objectivos definidos: criar um espaço cheio de personalidade, íntimo e específico, verdadeiramente feito à medida e que refletisse os valores do estúdio. Além disso, queriam manter-se em Papagou, onde já viviam.


A procura pelo local ideal levou-os a um lote de esquina virado a sul, numa rua tranquila que confina com um bosque. Em parceria com os empreiteiros locais Thekla Construction, responsáveis pelo desenvolvimento geral, conceberam um pequeno conjunto habitacional de cinco apartamentos. O Block722 reservou os dois últimos pisos para uso próprio e, juntamente com a sua equipa, definiu o desenho do edifício e o interior da futura casa.



O edifício residencial evoca o espírito da Idade de Ouro de Papagou, uma zona de Atenas desenvolvida ao longo do século XX e influenciada pelo Estilo Internacional. Paralelamente, o design suaviza-se através de curvas, detalhes em madeira e uma exuberante vegetação mediterrânea, insinuando tons modernistas, mas permitindo que preocupações e estéticas do século XXI sobressaiam.

No interior, tudo — da planta à colocação das obras de arte, passando pelo mobiliário solto ou embutido (muito dele desenhado pelo próprio estúdio) — foi rigorosamente pensado e feito à medida do quotidiano e das necessidades da família. Margaritoglou e Tsergas exploraram inúmeros cenários com a equipa, analisando desejos, rotinas e usos práticos da casa, para criar uma habitação verdadeiramente personalizada, que se ajustasse à família como uma luva.



O interior distribui-se por dois pisos e 230 m². O primeiro nível integra dois quartos e uma ampla área social em open space, com zonas discretamente definidas através do mobiliário e de divisórias leves, incluindo uma cozinha generosa pensada para receber.





A suite principal, com acesso a um terraço ajardinado com piscina, deck e meio campo de basquetebol, encontra-se no piso superior. Totalmente autónomo, profundamente personalizado e enquadrado por vistas longas sobre a vegetação e a cidade, o conjunto assemelha-se mais a uma moradia suspensa no céu do que a um apartamento inserido num edifício.








O bem-estar e a abordagem biofílica foram centrais no desenvolvimento do projeto, expressos através de materiais naturais e tácteis, como mármore, madeira, reboco texturado, travertino rosso, cerâmica e soalho de madeira oleado. Seguindo a linguagem do estúdio, que favorece uma forte ligação entre interior e exterior, a casa foi concebida para relacionar os seus habitantes com a envolvente — reforçada por grandes aberturas que enquadram a vegetação, espaços flexíveis para descanso e convívio, e luz natural abundante que mantém o ritmo da casa alinhado com o movimento do sol e o ciclo circadiano.



A composição garante que o quotidiano da família decorre envolto em superfícies que envelhecem com beleza, celebrando a pátina e a imperfeição. Isto ecoa profundamente a linguagem arquitectónica do Block722. Detalhes, mobiliário e trabalho de artesãos locais acrescentam uma camada rica de saber-fazer; enquanto o projeto reafirma o compromisso do estúdio com um design centrado no ser humano e na natureza, sublinhando a necessidade de uma relação orgânica entre ambiente — em todos os sentidos — e utilizadores. O processo tornou-se, por si só, uma oportunidade de aprendizagem para toda a equipa.




O resultado é um estudo exemplar de vida urbana e um lar caloroso, impregnado de um forte sentido de lugar. O espaço sente-se vivido desde o primeiro instante — pensado para ser desfrutado a fundo, encaixando-se de forma natural na vida da família. A abordagem do Block722, que privilegia experiência e emoção, gerou um ambiente doméstico que fomenta ligações profundas — entre os residentes, com o contexto e com o próprio ritmo da vida.
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Convidados para expor no âmbito do programa Venice M’Art, os arquitetos do coletivo AMAA apresentam um fragmento íntimo do seu processo criativo e construtivo, uma obra que reflete a sua contínua procura de novas oportunidades de design e o seu diálogo constante entre a história e a construção.


Atualmente em construção, o 1:1 Study Model envolve o restauro de uma casa de dois andares
no centro histórico de Arzignano, na província de Vicenza, Itália (Marcello Galiotto mudou-se com a sua família enquanto a obra ainda estava em curso). A arquitetura, neste caso, é indissociável do quotidiano, do artesanato local e da experimentação com materiais: um espaço que cresce com o tempo, aberto e constantemente moldado pela realidade que o habita.

Localizado no piso térreo da histórica Ca’ Da Mosto, dentro do antigo Sotoportego del Traghetto, que liga o pátio ao Grande Canal em Veneza, a exposição documenta o processo evolutivo por detrás do Modelo de Estudo 1:1.






À entrada, uma maquete apresenta o dispositivo espacial central da casa — uma escada helicoidal, pintada de prateado, culminando numa pequena cúpula. A escada torna-se tanto instrumento como mediadora, enquanto a maqueta no seu todo revela as camadas, descobertas e improvisações in loco do projeto.

A exposição conta ainda com uma contribuição do artista Nero / Alessandro Neretti. A sua obra
Rain on Skin — visível apenas de cima na residência Arzignano — é aqui representada à escala real por uma telha de edição limitada, exposta em carros de oficina. O sistema de cobertura, com o seu peculiar dispositivo para recolher e canalizar a água da chuva, é ainda ilustrado por uma secção à escala 1:1 da caleira transparente, exposta no jardim.


Vários esboços detalhados e uma seleção do extenso trabalho fotográfico de Simone Bossi oferecem múltiplas perspetivas sobre o projeto.


Outra secção é dedicada a AMAA – Ways of Seeing, uma série fotográfica realizada com Polaroid ao longo de 2025, ilustrando o olhar do estúdio sobre o seu próprio espaço intelectual e sensorial — frequentemente direcionado para os estaleiros de construção.

A exposição termina com o Diário do Processo, um volume monumental de 900 páginas que reúne visitas ao local, anotações, trocas de informação com colaboradores e profissionais, esboços e observações diárias relacionadas com o Modelo de Estudo 1:1: um arquivo vivo disponível para consulta enquanto se está sentado na Cadeira 003, projetada pela AMAA em 2025.


Nascido de uma reflexão sobre o significado de limiares e sobre o habitar como um processo aberto,
imperfeito e em constante transformação, o Modelo de Estudo 1:1 é, nas palavras dos arquitetos, “uma
casa como laboratório — um lugar onde a arquitetura e a vida coincidem. A casa torna-se um organismo vivo em transformação, onde o caos é linguagem, o erro é oportunidade e cada elemento — da escada aos objetos pessoais — contribui para a narrativa quotidiana do espaço.”


O AMAA Collaborative Architecture Office For Research And Development está sediado em Veneza e Arzignano, com um escritório temporário em Nova Iorque desde 2024. Entre os trabalhos recentes do estúdio está o Caffè Nazionale. O AMAA foi convidado por Lesley Lokko para expor na 18ª
Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia (2023) e leciona na
Stuart Weitzman School of Design, Universidade da Pensilvânia, a convite de Rossana Hu.
A exposição no The Venice Venice Hotel oferece uma antevisão exclusiva do processo de design e construção do AMAA, antes da conclusão do Modelo de Estudo à escala 1:1, prevista para o início de 2026.
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No coração vibrante da Provença, em L’Isle-sur-la-Sorgue, mundialmente conhecida pelos seus mercados de antiguidades e atmosfera autêntica, nasce o L’Isle de Leos Hotel & Spa MGallery, um novo boutique hotel de 5 estrelas com a assinatura do aclamado arquiteto e designer Jean Philippe Nuel e a visão do seu proprietário, o artista Patrick Bruel.

Para realçar os espaços exteriores desta residência de exceção, foi essencial o mobiliário por medida da marca italiana Talenti, uma referência internacional em design de alta gama.



Guiado pelo talento visionário de Jean Philippe Nuel, o projeto interpreta a verdadeira essência da Provença, resgatando as suas cores, materiais e emoções. Cada detalhe do hotel foi concebido para celebrar o artesanato local e a alma autêntica da região: desde os mármores e madeiras provenientes da zona até ao mobiliário e objetos selecionados nas conceituadas lojas de antiguidades de L’Isle-sur-la-Sorgue.

O hotel apresenta-se como uma grande e elegante pousada contemporânea, onde a hospitalidade é primordial e o tempo parece abrandar. Localizado nas margens Rio Sorgue e agraciado por uma roda de água histórica meticulosamente restaurada, o L’Isle de Leos Hotel&Spa MGallery foi construído em total conformidade com as normas do Departamento de Monumentos Históricos, preservando assim a memória do local e o seu carácter intemporal.

“Tivemos a oportunidade de desenvolver uma nova linha de mobiliário com a Talenti, inspirada no local”, explica o arquiteto. “A abordagem, que se definiria como 'Luxo Silencioso', dá prioridade aos materiais autênticos como a madeira, o couro e a corda, trabalhados na sua essência e colocados em diálogo com linhas puras e intemporais.”


A piscina, as áreas de estar, os terraços e os jardins foram mobilados com peças totalmente personalizadas, criadas exclusivamente para a L’Isle de Leos MGallery. Os espaços exteriores tornam-se, assim, um cenário emocional onde o design se encontra com a elegância natural da paisagem, transformando-se numa experiência estética e sensorial única.

Para a Talenti, esta colaboração confirma a capacidade da marca em combinar a criatividade e o artesanato italianos com as exigências mais refinadas da indústria hoteleira internacional, tanto no setor residencial como em projetos corporativos de alto padrão.
A colaboração entre Jean-Philippe Nuel e a Talenti aconteceu no passado, com a coleção Riviera, destinada ao mundo náutico. A cadeira Regista é emblemática desta coleção, tendo-se tornado um verdadeiro ícone no setor e hoje uma das peças mais desejadas a bordo de iates, iates a motor e navios de cruzeiro.


Agora, esta aliança criativa prepara-se para conquistar também o setor da hotelaria de luxo. Nuel e Talenti criaram uma coleção 100% à medida para o L’Isle de Leos Hotel & Spa MGallery, desenvolvida exclusivamente para a propriedade. Este projeto interpreta o conceito de luxo discreto através do uso inteligente de madeira, couro e corda, e é já uma das grandes expectativas para o próximo Salone del Mobile de Milão.

O novo desafio marca mais um passo na colaboração entre a Nuel e a Talenti, demonstrando de que forma a cultura do design francês e a expertise italiana podem unir-se numa linguagem internacional capaz de inovar, respeitando a identidade de cada local.
“Queria criar um local onde cada visitante se sentisse acolhido como um amigo”, afirma Patrick Bruel, proprietário e criador do produto.
Um convite à Provença intemporal
Concebido para uma clientela internacional e cosmopolita, o L’Isle de Leos Hotel & Spa MGallery representa uma síntese perfeita entre a elegância francesa e o savoir-faire italiano. Um lugar onde cada detalhe se torna uma celebração da autenticidade e do requinte, onde o design amplifica a beleza da paisagem e onde a hospitalidade se transforma numa experiência inesquecível.
A Talenti é uma empresa italiana especializada no design e fabrico de mobiliário. As suas coleções, assinadas por designers internacionais como Ludovica Serafini + Roberto Palomba, Ramón Esteve, Marco Acerbis, Jean Philippe Nuel, Christophe Pillet, Carlo Colombo e a recém-chegada Teresa Sapey, oferecem mobiliário para salas de jantar e de estar com uma clara inspiração no ambiente interior, adequado para projetos comerciais e residenciais. Ao longo dos anos, a empresa tem demonstrado um crescente interesse pelo design e propõe coleções que satisfazem os gostos tanto clássicos como contemporâneos. Consolidando a sua identidade, a Talenti tem-se dedicado ao mercado global e está presente em mais de 75 países com uma rede de vendas qualificada e estruturada. Participa anualmente nas principais feiras do setor e os seus produtos são selecionados para projetos internacionais.
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Fotografia de capa e de entrada, Cláudia Rocha.
Da mata Atlântica a terra firme, do espaço lunar ao eterno mar, as inspirações deste mês vão beber à natureza, numa celebração da matéria enquanto eco do que é elementar.




Nesta edição, damos-lhe a conhecer a força da matéria, na interseção entre o utilitário e o artístico no trabalho do estúdio Bacelar-Pereira Design House, a Adico - a mais antiga fábrica de mobiliário metálico em Portugal -, o trabalho artístico de Filipe Fangueiro, o universo de Graça Paz, os tapetes da RUG by GUR e a história da designer de produto, docente e ceramista, Mónica Santos.






Os ateliês Ding Dong, Spacemakers e Verum Atelier são os protagonistas da secção de Ateliês na edição de outubro.



Nesta edição falamos de Design e mostramos as diferentes facetas da identidade humana expressas pela mão da Adorno, importante galeria online, com membros de mais de 60 países, no âmbito da exposição “Persona”, em Copenhaga.






As casas desta edição são todas no Porto e arredores e têm em comum uma identidade muito própria que se traduz na forma como são habitadas. Começamos com uma casa que se abre para o jardim. Um projeto de 1989 assinado por Eduardo Souto de Moura, que une materiais intemporais, linhas puras e memórias familiares, num diálogo constante entre arquitetura e vida. As fotografias são de Cláudia Rocha.




Seguimos para o pied-à-terre de Michael Miranda na Foz, diretor criativo da Ding Dong. O espaço sintetiza memória e contemporaneidade, num tributo ao legado arquitetónico dos anos 70, materializando-se num manifesto do estilo cosmopolita que define a vida de Michael e do marido. As fotografias são de Cláudia Rocha.






Localizado no Porto, o apartamento que se segue é o refúgio de um casal jovem, apaixonado por gastronomia, música dos anos 60 e viagens pelo mundo. O projeto de interiores tem a assinatura de Conceição Lopes, Design de Interiores. As fotografias são de André Fontoura.





A última casa desta edição é de Fabián Pellegrinet Conte. Localizado na Foz, o apartamento do designer é um Cabinet de Curiosités, que expressa a sua personalidade e forma de estar na vida. As fotografias são de Cláudia Rocha.





Tudo boas razões para não deixar fugir a sua revista Urbana de outubro. Por último, mas não menos importante, e porque não queremos que perca nenhuma edição, deixamos aqui o link para a sua assinatura. Despedimo-nos desejando-lhe um mês cheio de inspiração e boas leituras.
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