Por a 6 Fevereiro 2020

O criativo resultado, que volta a lembrar por que é que a Louis Vuitton é uma marca icónica, decorre da colaboração entre os arquitetos Jun Aoki e Peter Marino. Depois de Tóquio, agora é a vez de Osaka.

O arquiteto Jun Aoki sobejamente conhecido, nomeadamente pelo seu trabalho em diversas lojas da Casa Louis Vuitton no Japão, desenhou a história de Osaka como uma cidade marítima. Imaginou-a como uma estrutura branca, arejada, inspirada no tradicional cargueiro Higaki -Kaisen.

A pureza da fachada é reforçada pelo uso de redes de metal ao nível do solo, dando a impressão de um navio a flutuar na água. O design da fachada também permite o máximo usufruto da luz natural. Ao iluminar os diferentes níveis, a loja respira a energia da cidade, enquanto oferece aos clientes uma sensação de calma e descanso.

Esta espécie de celebração de cores turvas anuncia a inauguração da nova Maison na famosa área de Midosuji, de Osaka. Em colaboração com o fotógrafo artista Kenta Cobayashi,  surgem nas montras algumas distorções de cristal líquido que foram modeladas numa escultura executada por medida, ajudando a reconhecer o Japão como um centro de tecnologia.

Como se não bastasse, em colaboração com o chef Yosuke Suga, o Le Café V (o primeiro café Louis Vuitton) fica no topo da Louis Vuitton Maison Osaka Midosuji, guardando a entrada secreta para o exclusivo restaurante Sugalabo V!!

Lançada em 2012, a coleção Louis Vuitton Objets Nomades, de objetos de viagem e de casa relacionados ao designer mantém viva a longa tradição da House de peças inspiradas em viagens, lindamente criadas. Quatorze dos designers renomados do mundo, incluindo Yoshioka Tokujin, Atelier Oi e Nendo, entre outros, imaginaram cinquenta e seis impressionantes Objets, que foram feitos por Louis Vuitton.

Recorde-se que desde o final do século XIX que Louis Vuitton procura inspiração na cultura nipónica.

Embora a Louis Vuitton leve designs exclusivos para o mundo desde 1854, a sua primeira loja em solo japonês, em 1978, no distrito de Kioicho, em Tóquio, permitiu ao Monograma permear a consciência coletiva das mentes artísticas locais. Essa troca foi elevada a novos níveis pelas memoráveis ​​interpretações de designs icônicos imaginados por Yayoi Kusama, Takashi Murakami e ReiKawakubo.

Também em 2016, a histórica exposição “Volez Voguez Voyagez”, dedicada à herança e à história de Louis Vuitton, foi inaugurada em Kioicho, com uma sala inteiramente dedicada ao Japão. combinando um respeito absoluto pela tradição com um forte desejo de modernidade.

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