Por a 14 Abril 2021

Divide o seu talento entre Lisboa e Bruxelas, mas é verdadeiramente uma artista do mundo. Amante do mar e a natureza, combina as referencias artísticas e arquitetónicas do país que a viu nascer com outras, doutros lugares, e com as familiares. Curiosa e espírito livre, a sua vontade de transpor fronteiras e descobrir reflete-se em cada trabalho, um universo de vivências que fazem dela bela e única.

 Imagens cedidas

Artista e ceramista, dona de um traço de invulgar beleza, é dos nomes lusos com maior projeção internacional, conhecendo-se – e tantas vezes se escrevendo a respeito – a sua colaboração com a Maison Hermès, cujas ilustrações foram impressas num carrée em seda.

Nascida em Lisboa, Bela Silva fez o seu percurso académico entre o Porto e Lisboa Lisboa, e depois no Reino Unido (Norwich Fine Arts) e em Chicago (School of The Art Institute of Chicago), e soma um portfólio rico, com a participação em numerosos e destacados eventos um pouco por todo o mundo.

São conhecidas as obras de arte pública, nomeadamente os painéis de azulejos para a estação de Metro de Alvalade, em Lisboa, produzidos na fábrica de azulejos da Viúva Lamego, para os jardins do Centro Cultural Sakai, no Japão e para a Escola João de Deus, nos Açores.

Jorge Silva, ©Courtesy Rui Freire – Fine Art

As suas peças com vidrados, os desenhos coloridos têm tanto de doce quanto de sensual, às vezes de erótico, de extraordinário, sem se ater a tendências ou fronteiras. Apenas ao que vê, sente e experimenta.

A combinação de motivos decorativos com animais fantásticos, em terracota vidrada (Terra) ou barro vidrado (Cobra Voadora), trabalhos como o lindíssimo ‘Conversation avec les arbres’ (2019), para, apenas, referir alguns de entre tantos, comprovam uma obra única que aqui importa, sempre, assinalar.

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