
A CódigoDesign dedica-se ao Design e Arquitectura de Interiores, à promoção de designers e produtos portugueses, e à valorização da arte. Com uma abordagem focada na intemporalidade e na identidade, desenvolve espaços que celebram a autenticidade, sendo a permanência valorizada em detrimento da tendência passageira.
A aposta em criadores nacionais é um pilar fundamental que celebra o talento e a tradição do design em Portugal, numa constante valorização da produção local, do saber-fazer artesanal e da inovação autoral. A presença da arte reforça o compromisso com uma estética intemporal, integrando o design e originando narrativas visuais que respeitam a singularidade de cada projeto, preservando a essência do espaço e das pessoas que o habitam.
A CódigoDesign afirma-se, assim, como um projeto que alia sensibilidade curatorial, respeito pelo legado criativo e uma abordagem contemporânea à criação de espaços — propondo um design que não procura apenas o agora, mas que se constrói para durar.
Rua de Serpa Pinto, 168 | 4050-583 Porto
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DES’SEGMENTAÇÃO DO HABITAR
A ASPRELA era o tradicional apartamento organizado a partir de um corredor central não habitável, responsável pela distribuição rígida dos diferentes compartimentos da casa. A proposta consistiu numa releitura da área e perímetro do apartamento, com o objetivo de redefinir o posicionamentos dos seus espaços, promovendo uma leitura de maior continuidade e respiração entre os mesmos. Menos como uma sucessão de compartimentos e mais como um espaço uno que se desdobra em pequenos momentos. Neste sentido o espaço do quarto foi relocalizado para onde antes se encontrava a sala, que, por sua vez, passou a ocupar uma posição central na casa, dialogando diretamente com a cozinha, num espaço de convívio unificado. Ao contrário da configuração original, a varanda – anteriormente associada ao quarto – passou agora a integrar esta zona de vivência como lugar de estar exterior.
O quarto foi assim reposicionado num ponto mais resguardado da casa, assumindo plenamente a sua função de recolhimento. Esta transição entres espaço social e íntimo é agora mediada por um espaço de closet, reforçando a ideia de gradação de privacidade. O novo apartamento passou a definir-se segundo uma lógica quase bidimensional: o openspace dedicado ao convívio e o espaço de recolhimento do quarto.